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Presidente do Napoli alfineta PSG: "Poderia se chamar Paris Qatar"

Em 2004, De Laurentiis assumiu a presidência do Napoli e está na equipe italiana até hoje - Francesco Pecoraro /Getty Images
Em 2004, De Laurentiis assumiu a presidência do Napoli e está na equipe italiana até hoje Imagem: Francesco Pecoraro /Getty Images

Do UOL, em São Paulo (SP)

23/10/2018 17h25

O presidente do Napoli, Aurelio De Laurentiis, conhecido pelas suas declarações polêmicas, já fez questão de dar o pontapé inicial na partida da próxima quarta-feira (24), às 15h45, entre a equipe italiana e o PSG, pela terceira rodada da Liga dos Campeões da Europa.

De Laurentiis reafirmou uma declaração de 2012, dizendo que o PSG não respeita o fair play financeiro e ressaltou que os investidores conseguem facilmente esconder o dinheiro que colocam dentro do clube.  

“Com os árabes e os russos é muito fácil esconder o financiamento. Se o Qatar patrocina o PSG pela Qatar Airways por 100 milhões de euros na camisa, ninguém diz nada.”, afirmou o presidente em entrevista ao jornal francês Le Parisien.

“É um problema político. Paris Saint-Germain poderia ser chamado de Paris Catar”, completou.

Além disso, o presidente falou sobre uma possível volta de Cavani, que deixou a Itália em 2013. Desde a chegada de Neymar a equipe francesa, o uruguaio teve conflitos com o brasileiro, e De Laurentiis enxerga uma possibilidade do atacante voltar ao Napoli.

“Depende apenas dele (Cavani). Os portões de Nápoles estão abertos para ele. Se ele não quer jogar por Paris, que reduza seu salário e vamos nos encontrar com os líderes do PSG”, disse De Laurentiis. 

Outro ponto da entrevista foi sobre a tentativa da contratação do atual goleiro titular da equipe francesa, Alphonse Aréola.

“Sim, eu queria levar o Aréola. Falei com seu agente e ele tinha outras ideias para ele.”, revelou.

Questionado se Kylian Mbappé merecia ganhar a Bola de Ouro, De Laurentiis não perdeu a oportunidade de falar sobre o Campeonato Francês.

“O Campeonato Francês é fraco. Se o Napoli jogasse na França, ele também poderia ganhar o campeonato. Tenho certeza que ele seria muito competitivo. Há o PSG e atrás dele, ninguém”, finalizou.