Família Glazer não tem intenção de vender o Manchester United, diz jornal

Apesar das especulações recentes, a família Glazer, que controla o Manchester United desde 2005, não tem intenção de vender o clube ou parte dele no momento.
Há algumas semanas, veículos de imprensa ingleses chegaram a publicar que os donos do United estariam interessados em uma proposta do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman. Neste sábado (21), o jornal Daily Mirror publicou que o saudita pagaria 4 bilhões de libras (R$ 19,41 bilhões) pelo United.
No entanto, segundo o jornal The Guardian, a família Glazer tem pouco interesse em se desfazer do controle do clube. Entre esses indicativos estaria o cancelamento da participação de Avram Glazer, um dos donos do United, em um fórum econômico que acontecerá na Arábia Saudita. A decisão é em decorrência da crise diplomática do país com o oriente, após a morte do jornalista Jamal Khashoggi, no consulado saudita em Istambul.
Com as especulações sobre a possível venda, as ações do Manchester United na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês) chegaram a US$ 27,65, preço mais alto desde que o clube começou a negociar suas cotas, em agosto de 2012.
Depois de comprar 75% das ações do United na Bolsa de Valores de Londres, em maio de 2005, o empresário americano Malcom Glazer chegou a 98% do controle do clube no mês seguinte, o que significou sua compra compulsória. O negócio foi estimado em 800 milhões de libras (R$ 3,882 bilhões, na cotação atual).
Principalmente pelas dívidas geradas em função do negócio, a família Glazer tem uma relação conturbada com a torcida do United. Em 2010, por exemplo, torcedores formaram um coletivo chamado "Red Knights" com a intenção de comprar o clube.
Os seis filhos de Malcolm assumiram os negócios em maio de 2014, após a morte do pai. Além do Manchester United, a família também comanda o Tampa Bay Buccaneers desde janeiro de 1995.
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