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CBF recusa pedido do Fla e mantém data para semi da Copa do Brasil

O Flamengo, de Lucas Paquetá, defendia jogo em nova data - Thiago Ribeiro/AGIF
O Flamengo, de Lucas Paquetá, defendia jogo em nova data Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Dassler Marques, Pedro Ivo Almeida e Vinicius Castro

Do UOL, em São Paulo e no Rio de Janeiro

30/08/2018 18h52

A CBF recusou a hipótese levantada pelo Flamengo de uma nova data para a semifinal da Copa do Brasil.

Em pedido à entidade, a direção rubro-negra solicitou que o jogo de ida contra o Corinthians, em razão de conflito gerado pelo calendário de seleções em setembro, fosse alterado. Dessa maneira, o jogo foi ratificado para o dia 12 de setembro, no Maracanã. Um comunicado oficial foi publicado.

Na avaliação da entidade, a mudança colocaria em xeque a credibilidade da Copa do Brasil, geraria problemas na grade de programação das televisões e alteraria um calendário aprovado desde 2017. A Rede Globo chegou a analisar a hipótese, mas a CBF não se animou com a mudança, que também envolveria a Fox Sports.

Dessa forma, o Flamengo provavelmente receberá o Corinthians sem Paquetá e Cuéllar, que defendem suas seleções no dia anterior à semifinal. Da mesma forma, o time corintiano não deve ter Fagner. O presidente Andrés Sanchez, aliás, também rejeitou a hipótese de alteração quando consultado.

De fato, o Flamengo remou praticamente sozinho na briga contra CBF, Corinthians, Cruzeiro e Palmeiras. A decisão irritou bastante a diretoria do clube, que tentará viabilizar uma forma de contar com os atletas convocados.

Veja a nota da CBF:

"A CBF não considerará qualquer pedido de alteração de datas da Copa do Brasil por entender que o calendário do futebol brasileiro, publicado ainda em setembro de 2017, deve ser cumprido a despeito de resultados ocasionais ocorridos em outras competições, cujas datas já integram e são respeitadas pela agenda nacional. A CBF parte do princípio de que o calendário elaborado de forma técnica e precisa deve ser fielmente cumprido em observância aos interesses dos clubes brasileiros, da igualdade competitiva e do torcedor, que se organiza previamente para acompanhar seu time do coração".