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São Paulo usa até batata doce como arma para manter liderança no Brasileiro

A nutricionista Larissa e o coordenador científico do São Paulo, Altamiro Bottino - Rubens Chiri / saopaulofc.net
A nutricionista Larissa e o coordenador científico do São Paulo, Altamiro Bottino Imagem: Rubens Chiri / saopaulofc.net

José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

29/08/2018 04h00

Para manter a liderança do Campeonato Brasileiro e melhorar o rendimento nas partidas, o São Paulo lança mão de todos os recursos à disposição. A alimentação, por exemplo, foi um fator apontado para a melhora de rendimento pelo lateral esquerdo Reinaldo e pelo técnico Diego Aguirre após a vitória por 1 a 0 sobre o Ceará, no domingo. Para que os jogadores tenham a dieta mais próxima da perfeição, o clube conta com um trabalho minucioso do departamento de futebol.

O planejamento passa muito pelo coordenador científico da equipe, Altamiro Bottino, e pela nutricionista, Larissa Aguiar. A elaboração dos cardápios, os horários das refeições e o cuidado com o que os atletas ingerem são acompanhados de perto. A ideia é tentar agradar o gosto dos jogadores, sem que eles prejudiquem o seu condicionamento físico.

Por isso, a ingestão de alguns alimentos é incentivada. No café da manhã, para concorrer com o pão e oferecer alimentos que opções com bastante nutrientes, são servidos sempre ovos mexidos, mandiocas cozidas e batata doce nas refeições matinais. Já no almoço e no jantar, em geral, peixe é uma boa opção.

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Bufê conta com mandioca, farofa, ovos e diversas opções para os atletas
Imagem: Rubens Chiri / saopaulofc.net
A atenção para os horários das refeições ajuda na recuperação mais eficaz dos jogadores. Logo depois das partidas, eles já se alimentam. Desta maneira, no Morumbi é montado sempre um bufê. Quando a equipe viaja ou atua na casa do adversário, são encomendadas refeições para que os jogadores se alimentem no vestiário ou até mesmo no ônibus na saída do estádio.

Nas viagens, Larissa entra em contato com os nutricionistas dos hotéis para montar os cardápios. As refeições não são feitas junto aos demais hóspedes e são montados bufês para os atletas. Em cerca de 80% das viagens, Larissa integra a delegação. Nos outros casos, Altamiro e o médico do clube acompanham a alimentação dos jogadores.

Quando o time está em folga ou férias, as instruções são passadas para que ninguém retome o trabalho em más condições físicas. Não é uma cartilha, mas recomendações são transmitidas para que excessos não sejam cometidos.