Cavani muda de status no pós-Copa e faz PSG esquecer sonho por Lewandowski
O Paris Saint-Germain tinha um claro sonho no mercado de verão: o atacante polonês Robert Lewandowski, do Bayern de Munique. O clube francês montou uma “operação Neymar” acionando os mesmos cabeças da transação do brasileiro no ano anterior. Só que a negociação foi perdendo força a medida que o uruguaio Edinson Cavani se reposicionava como vital no elenco.
O UOL Esporte apurou que a negociação do PSG com Lewandowski estava quente no mês de maio - época em que o empresário do polonês, Pini Zahavi, tinha constantes conversas sobre o tema com a cúpula do clube francês. A venda de Cavani era então encarada como obrigatória, mas o cenário teve mudança radical depois do destaque do uruguaio na Copa do Mundo.
Cavani fez bons jogos pelo Uruguai na campanha com 100% de aproveitamento nos três jogos da fase de grupos – 1 a 0 contra o Egito, 1 a 0 diante da Arábia Saudita e 3 a 0 contra a Rússia – e o auge certamente foram os dois belos gols marcados na vitória por 2 a 1 contra Portugal pelas oitavas de final. Nem mesmo a lesão muscular sofrida no fim do jogo, e que o tirou da Copa, foi capaz de abalar seu novo status.
O camisa 9 do PSG voltou maior para o clube visto que Lewandowski deixou a Copa do Mundo sem sequer um gol e com a eliminação da Polônia na primeira fase. No novo cenário, o valor do uruguaio já era avaliado pelo clube francês com valor próximo dos 100 milhões de euros - 60 milhões de euros é o valor calculado pelo site Transfermarket, especializado em mercado do futebol -.
Mesmo artilheiro, Cavani viveu temporada complicada no PSG antes da Copa do Mundo. A briga com Neymar por conta da exigência em cobrar pênaltis o deixou longe de ser unanimidade internamente. A possibilidade de saída era real pouco antes da abertura da janela de transferências, mas para isso a contratação de um novo centroavante teria que acontecer.
Cavani voltou ao PSG ainda lesionado após a Copa do Mundo. O empenho na reabilitação, no entanto, fez o novo treinador Tomas Tuchel o chamar de “máquina”. Foi o empurrão final para que Cavani fosse retirado do mercado pelo clube.
Vender Cavani era tarefa complicada também por sua sintonia com a torcida. A ala Ultra, a principal organizada do clube, o trata como o maior ídolo do elenco. Cobranças para que o camisa 9 fosse mantido eram recorrentes.
“Nos avisávamos aos dirigentes que não aceitávamos o Cavani no mercado. Não temos um jogador que se doe tanto pelo clube como ele. Não há contratação que justifique sua saída”, explicou o presidente dos ultras, Romain Mabille.
Tranquilo com a permanência, Cavani fez a estreia na temporada no último sábado na vitória por 3 a 1 diante do Angers, no Parque dos Príncipes. O uruguaio atuou por 80 minutos e fez o primeiro gol do time após assistência de Neymar.
“Cavani será nosso centroavante e ainda está se aquecendo. Legal ver o empenho dele para evoluir”, destacou o treinador do PSG, Tomas Tuchel.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.