Luxa diz não ter sido procurado pelo Palmeiras e analisa L. Lima e F. Melo
O técnico Vanderlei Luxemburgo declarou nesta quinta-feira que não foi procurado pela diretoria do Palmeiras para substituir Roger Machado. Conforme apuração do UOL Esporte, Luxa e Luiz Felipe Scolari são nomes que agradam à diretoria alviverde para ocupar o comando da equipe.
"Não [respondendo se havia sido procurado pelo Palmeiras]. Nem do Santos e nem do Palmeiras. Meu nome sempre entra em discussão [quando um time demite técnico]", disse Luxemburgo ao programa Os Donos da Bola, da TV Bandeirantes.
Pouco após a derrota do Palmeiras contra o Fluminense, 1 a 0, no Maracanã, o técnico Roger Machado acabou sendo demitido.
Para a diretoria do Palmeiras, Luxemburgo e Felipão têm o perfil desejado e ganharam força no Palmeiras por "conhecerem a casa".
Apesar de despertarem rejeição imediata em parte da torcida e do Conselho, os dois comandantes são "cascudos" para lidar com o estilo da Academia de Futebol.
Além da pressão por títulos, a diretoria sabe que o novo nome trabalhará nos próximos meses muito pressionado politicamente por conta da eleição presidencial marcada para o último trimestre do ano. Tanto Luxa quanto Felipão já atuaram em circunstâncias parecidas.
Luxa diz que mudaria posições de L. Lima e F. Melo
Durante participação no programa da Band, Luxemburgo foi lembrado pelo apresentador Neto sobre declarações antigas sobre Lucas Lima e Felipe Melo. Luxa reiterou que mudaria o posicionamento dos dois jogadores caso fosse o comandante.
Para Luxemburgo, Lucas Lima tem que jogar mais perto da área e deu como exemplo o ex-meia Djalminha, com quem trabalhou no Palmeiras.
"Lucas Lima quanto mais distante do gol, pior ele fica. Então tenho que criar situação para que ele não faça a marcação. [Ele tem que] Jogar sempre nas costas dos volantes para enfrentar os zagueiros".
"Ele vem muito atrás, o gol fica muito distante".
Sobre Felipe Melo, Luxa entende que o jogador deveria atuar como zagueiro, e relembrou quando transformou o então meia Rincón em volante.
"Um volante tem que fazer 50 ações de intensidade, no mínimo, por jogo. São piques de 15 e 20 metros. Fazer umas 50 vezes isso", começou Luxa.
"O Felipe Melo não consegue pelo tamanho dele para fazer as ações de intensidade. Ele se dedica. Mas depois fica cansado e chega atrasado. Como zagueiro, ele vai fazer 25 ações e não 50, poxa. O combate direto dele é bom, as roubadas e saídas de bola dele são boas, tem tempo de bola...", analisou Luxa.
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