Santos não reage, e Jair terá sequência caseira e reforços para convencer
A parada da Copa do Mundo e os trabalhos realizados durante o Mundial da Rússia ainda não foram suficientes para o Santos se reerguer no Brasileiro. E muito menos para aliviar a pressão sobre Jair Ventura. Após a volta da competição nacional, o time apresentou o mesmo futebol de antes da Copa e, apesar do jogo a menos que tem (assim como o Vasco), segue quase colado na zona de descenso. Porém, o técnico tem agora pela frente algumas situações que jogam a seu favor: três partidas seguidas como mandante - sendo duas pelo Campeonato Brasileiro e uma pela Copa do Brasil - e a tão sonhada chegada de reforços - três, por enquanto.
Depois de visitar a Chapecoense, o Santos recebe o líder Flamengo nesta quarta-feira (25), encara o América-MG no domingo (29) e enfrenta o Cruzeiro em 1º de agosto, no primeiro duelo das quartas de final da Copa do Brasil. Uma sequência que pode, senão acabar, ao menos diminuir a desconfiança da torcida e até da diretoria com o técnico Jair Ventura.
“Temos dois jogos em casa, um jogo contra o líder que é importante, a gente sabe o quanto uma vitória contra o líder é importante psicologicamente e, com essas duas vitórias mais o jogo a menos, a gente pode brigar no patamar de cima que é o lugar do Santos”, afirmou o técnico Jair Ventura após o insosso empate por 0 a 0 com a Chapecoense, no último domingo (22).
E para ajudar ainda mais a vida de Jair Ventura, o técnico finalmente começa a ganhar reforços. O meia costarriquenho Bryan Ruiz já foi anunciado, enquanto o meio-campista uruguaio Carlos Sánchez e o atacante paraguaio Derlis González estão apenas a detalhes de assinarem contrato e serem oficializados pelo clube santista. Contratações que demoraram, mas que finalmente podem dar novas ‘armas’ a Jair, principalmente para melhorar a criação no meio-campo.
“Por conta dessa mudança de gestão, nosso presidente teve que quitar todas as dívidas passadas, como ele já fez, e agora, com a venda do Rodrygo, viabilizou um dinheiro para que a gente possa começar a contratar. É um pouco tardio, mas a gente crê que, com essas contratações, o time vai ficar bem mais forte. Lógico que o tempo não foi o ideal, mas é uma questão financeira. Todo mundo queria contratações para deixar nosso time mais homogêneo e a torcida mais ainda, só que não foi possível pelo dinheiro. O dinheiro apareceu e fico feliz, inclusive por ter participado nessa venda do Rodrygo, mais de 200 milhões”, analisou Jair.
“E agora, com esse dinheiro, a gente vai se fortalecer e espero que seja o quanto antes possível. Agora já vou botar na conta da minha preparação para acelerar esses reforços para que a gente possa chegar mais forte nos momentos decisivos não só do Brasileiro como na Copa do Brasil e Libertadores. O Santos, é um dos poucos grandes do Brasil que está disputando todas as competições”, ressaltou o treinador alvinegro.
A ideia de diretoria e comissão técnica é correr contra o tempo para condicionar Bryan Ruiz já para o confronto com o Flamengo. O clube ainda terá que acelerar a questão do visto trabalhista e de seu registro.
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