Topo

Reforços, Militão e Marcos Guilherme: Aguirre explica mercado do SP

Militão completa em abril um ano como atleta profissional do São Paulo - Cleber Yamaguchi/AGIF
Militão completa em abril um ano como atleta profissional do São Paulo Imagem: Cleber Yamaguchi/AGIF

Bruno Grossi

Do UOL, em São Paulo (SP)

27/04/2018 10h36

O São Paulo vive dias intensos de negociações para não perder jogadores. O atacante Marcos Guilherme pode voltar ao Atlético-PR, irredutível, antes do imaginado. O jovem Militão, com contrato até 11 de janeiro de 2019, pode sair de graça a partir de julho ou até ser vendido antes disso. Esses casos têm tirado o sono do técnico Diego Aguirre, que se vê de mãos atadas.

"São coisas que não tenho poder de decisão. É algo da diretoria, do clube", afirmou o uruguaio, antes de falar sobre a situação de Militão: "Isso acontece quando se tem um jogador de tão alto nível. O Brasil é vendedor para a Europa e é normal. Não só ele, outros podem sair em junho, é normal aqui. Mas gosto muito de Militão. Tem um nível excelente. Mas se vai embora, temos que nos preparar e buscar uma alternativa. Meu desejo é que ele fique. É desejo do São Paulo que ele fique. Da torcida também. Todos querem que fique por muito tempo. Mas às vezes isso não é suficiente. Tem coisa a ser acertada. Eu confio que não vamos perder o jogador e que vamos acertar para que ele continue conosco".

O discurso de Aguirre é semelhante para Marcos Guilherme. O Atlético-PR havia aceitado acordo verbal para que o empréstimo do atacante durasse até dezembro, seis meses a mais do que foi registrado no ano passado. Agora, porém, o Furacão pede o retorno imediato e sugere que o São Paulo exerça a preferência de compra de 50% dos direitos econômicos do atleta, avaliados em 3 milhões de euros.

"É um jogador importante para mim. Só que tem coisa que não depende de mim, que é do clube, com transferências, empréstimos. Coisas que passam de mim. Ele é importante, ajuda e tem bom nível. Se ficar, estarei contente", assentiu.

E reforços?

Aguirre acredita que o elenco atual do Tricolor está bem montado e tem condições de fazer boas campanhas no Campeonato Brasileiro e na Copa Sul-Americana. Essas chances de baixa, no entanto, podem mudar os planos: "Não estamos falando de novas contratações. Temos que ver o que acontece nesses jogos, passar a época da Copa do Mundo abre uma janela e aí pode ser. Não posso falar agora o que passará mais à frente. Neste momento não falamos de nome nenhum e estou contente com o time quer temos, com jogadores bons para brigar por coisas importantes. Para isso precisamos de uma sequencia de vitórias".

O técnico ainda vê a chance de reforçar o elenco com uma peça que já está no Tricolor. Gonzalo Carneiro, comprado do Defensor, ainda precisa entrar em forma após sofrer com um quadro grave de pubalgia no clube uruguaio. "Tenho muita expectativa com ele. Está fazendo um trabalho que estava previsto com os fisioterapeutas e médicos. Não tenho uma data marcada, mas espero que rapidamente possa treinar com a gente. Será um jogador importante, que ajudará muito", projetou.