Jornal: CR7 reclama de tratamento diferente a Messi em caso de crime fiscal

Acusado de fraude fiscal que ultrapassa 14 milhões de euros (cerca de R$ 59 milhões), Cristiano Ronaldo reclamou que a juíza responsável por analisar o caso o trata de forma diferente, ou mais rígida, em relação a outro craque: o argentino Lionel Messi, do Barcelona. Ambos foram investigados por ocultar rendimentos à Receita.
Segundo o jornal espanhol "El Mundo", a defesa do atacante português do Real Madrid apontou que Mónica Gómez Ferrer utiliza critérios “irracionais, subjetivos e incompreensíveis” para analisar o histórico dos acusados. Recentemente, a juíza negou pedido dos advogados de CR7, que queriam acesso ao arquivo fiscal de Messi para comparar casos semelhantes de tributação.
Segundo a defesa de Ronaldo, contratos de patrocínios "idênticos" foram avaliados por "critérios diferentes". De acordo com o "El Mundo", o argentino foi tributado nesses acordos como receitas com "origem na cessão de direitos de imagem". Já o do português foi enquadrado como "receitas com origem em atuações desportivas".
"Desde que o processo começou, a magistrada tem adotado diligências transcendentes sem motivação alguma. Negou a petição com uma manifesta falta de fundamento e desproporcionada violação do direito constitucional da defesa e do uso de meios de averiguação pertinentes e úteis”, reclamou a defesa de CR7 em comunicado.
A conclusão do caso de fraude fiscal do craque do Real Madrid poderá ser divulgada nas próximas semanas. A investigação teve início após o Football Leaks vazar documentos que comprovavam movimentações financeiras escusas em paraísos fiscais.
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