Topo

Falhas e desatenções se repetem e tornam defesa do Vasco "peneira" em 2018

Jogadores do Vasco lamentam gol do Racing em jogo pela Libertadores - REUTERS/Agustin Marcarian
Jogadores do Vasco lamentam gol do Racing em jogo pela Libertadores Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

20/04/2018 07h38

A goleada sofrida por 4 a 0 para o Racing-ARG nesta quinta-feira (19), pela fase de grupos da Libertadores, evidenciou mais uma vez a fragilidade da defesa do Vasco em 2018. Falhas, erros de posicionamento e muita desatenção contribuíram para que a zaga cruzmaltina levasse 17 gols nos últimos 10 jogos e 33 considerando as 23 partidas da temporada.

Formada por Paulão e Erazo em boa parte do ano, ela ainda não conseguiu encaixar. Nesta quinta, o técnico Zé Ricardo inovou ao escalar o estreante Bruno Silva como uma espécie de terceiro zagueiro, mas a aposta não funcionou.

“Queríamos ter mais posse, porque sabíamos que a pressão deveria ser muito forte. Queríamos ter o Bruno Silva para fazer o movimento de entrar entre três zagueiros, porque jogam com dois atacantes bem enfiados”, tentou explicar Zé Ricardo.

A defesa do Vasco sofreu metamorfose de uma temporada para a outra. Em 2017, foi considerada justamente o ponto forte da equipe. Era formada pelo lateral-direito Madson, os zagueiros Anderson Martins e Breno e o lateral-esquerdo Ramon.

Madson e Anderson Martins deixaram o clube para Grêmio e São Paulo, respectivamente. Breno sofreu uma lesão no joelho esquerdo no fim do ano passado e ainda não voltou e Ramon rompeu os ligamentos do joelho direito e é outro que se recupera.

O setor defensivo, além de Paulão e Erazo, tem sido formado pelo lateral-direito Yago Pikachu ou Rafael Galhardo e o lateral-esquerdo Henrique ou Fabrício.