Santos rejeita substituto para Gustavo Vieira e opta por "solução caseira"
O Santos decidiu não repor momentaneamente a vaga deixada por Gustavo Vieira, demitido na última segunda-feira por entrar em rota de colisão com o presidente José Carlos Peres. Muitos nomes foram oferecidos, mas a ideia é dividir a função entre integrantes do Comitê Gestor e o gerente de futebol, William Machado.
O ex-zagueiro do Corinthians e comentarista do SporTV, aliás, pode até ser promovido ao cargo de Gustavo Vieira, mas não será delegada a ele a mesma função do sobrinho de Raí.
Além de José Carlos Peres, o advogado Daniel Bykoff, diretor executivo do departamento jurídico do Santos, devem dividir o comando da função deixada por Gustavo Vieira. William, por sua vez, deve permanecer na função de dirigente mais próximo ao elenco.
A sua função será intermediar o diálogo entre elenco e diretoria santista, além da logística de viagens, função feita por Sérgio Dimas e depois Alexandre Ceolin na temporada passada.
Antes de definir pela “solução caseira” para a vaga de Gustavo Viera, a diretoria santista comentou sobre dois nomes: Deivid, ex-atacante do clube e ex-treinador do Cruzeiro, e o próprio Sérgio Dimas, que hoje exerce a função no Red Bull Brasil.
Entenda a demissão de Gustavo após 45 dias no cargo
O UOL Esporte apurou que o insucesso para fechar contratações, renovações de contrato, além de uma relacionamento desgastado com o elenco, foram os principais motivos. O estopim foi a não contratação do meia argentino Lucas Zelarayán, do Tigres, do México.
O presidente José Carlos Peres foi avisado por Gustavo Vieira que a negociação estava fechada há mais de duas semanas, mas o negócio travou. O mandatário estava empolgado com a chegada do argentino e até possui uma foto do atleta com a camisa santista. A diretoria, inclusive, acredita que o meia do Tigres pode chegar após a saída do diretor de futebol.
Mas Zelarayán não foi o único. Os dirigentes santistas alegam nos bastidores que Gustavo Vieira falhou nas contratações de Wesley, Barcos, Tréllez e outros jogadores.
Além de contratações, a diretoria santista também via lentidão do dirigente nas renovações de contrato. Os casos de Victor Ferraz, que ainda não estendeu seu vínculo com o clube, e do jovem Diogo Vitor, que renovou recentemente, desagradaram bastante os dirigentes santistas.
Peres e companhia acreditam que a renovação de Diogo Vitor só obteve um final feliz depois que o clube paulista tirou Gustavo Vieira das tratativas e colocou um dirigente do Comitê Gestor para negociar.
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