Dívida, aumento e Dourado decidido pelo Fla deixam Flu de mãos atadas

O Fluminense tem pela frente a Caldense, às 19h30, em jogo válido pela estreia tricolor na Copa do Brasil. Só que embora as atenções do torcedor estarem voltadas para o gramado do Estádio Ronaldo Junqueira, o tema Henrique Dourado mobiliza o clube.
Não é mais segredo para ninguém no clube que a ida do Ceifador para o rival Flamengo é iminente, e o Flu se arma de argumentos para justificar a perda de seu principal jogador para o maior rival.
Além dos cofres vazios, que serão reforçados por pouco mais de R$ 7 milhões injetados pelos rubro-negros, o Flu se viu de mãos atadas diante da postura decidida do camisa 9. Com salários atrasados e ante a perspectiva de ter mais um ano complicado nas Laranjeiras, o Ceifador ficou ainda mais tentado ao saber que o Fla está disposto a quase dobrar os seus vencimentos.
Com o recuo do Corinthians, Henrique Dourado vê o Rubro-negro como a melhor alternativa para a sua carreira. Como a situação de Guerrero ainda está indefinida, o centroavante já recebeu indicativos de que chegará para jogar na Gávea. Ainda que o peruano tenha sua pena por doping extinta, o Flamengo não parece disposto a renovar o contrato de seu jogador nas atuais bases salariais. Jogador com maior remuneração do elenco, Guerrero pode ter seu vínculo encerrado em agosto e a não-continuidade está em pauta. O caminho ficará ainda mais aberto com a saída de Felipe Vizeu para a Udinese, da Itália.
Pesou também o fato de Dourado ser pai do pequeno Gustavo, de apenas 10 meses. Adaptado ao Rio de Janeiro e com dois filhos pequenos em casa, o "Ceifador" se mudou neste ano para uma casa mais confortável na cidade.
"Se ele for para o Flamengo, a amizade continua, mas vai se tornar um adversário. Amigos, amigos, negócios à parte. Mas não sabemos de nada, só esperamos que aconteça o melhor para ele e para o Fluminense também", despistou o goleiro Júlio César.
O namoro entre Dourado e o Flamengo cresceu nos últimos dias, mas há algumas semanas ele chegou a rechaçar a "paquera" com o clube. Com outras alternativas, ele via uma ida para o Fla como um passo traumático em sua relação com os tricolores. Diante do cenário atual, ele já está ciente de que terá de driblar esse possível inconveniente. Até mesmo o presidente tricolor Pedro Abad já se rendeu e entende que o negócio é inevitável.
O mandatário, no entanto, sabe que terá de contornar mais essa crise. Em meio ao clima político cada vez mais quente no clube, o dirigente se prepara para enfrentar uma chuva de críticas que virá de todos os lados. Atolado em problemas, o Flu terá de lidar com mais este baque.
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