Jornal: França analisa conta de R$ 71 mi de Ricardo Teixeira em Mônaco
O jornal “O Estado de S. Paulo” publica nesta sexta-feira que procuradores franceses identificaram uma conta com o valor de US$ 22 milhões (cerca de R$ 71,1 milhões) no banco Pasche, em Mônaco, que seria do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira.
A identificação, segundo o jornal, ocorreu de forma indireta durante uma outra investigação que trata sobre suspeitas de verbas em aquisição de companhias francesas e ficou conhecido como caso Qatar-Volia. O banco Pasche é uma filial do banco francês Crédit Mutuel que é investigado por suspeita em participação em lavagem de dinheiro.
O “Estado de S.Paulo” explica que a polícia francesa, com a identificação da conta de Teixeira, analisa o cruzamento com outro caso no qual o ex-presidente da CBF é suspeito, sobre a possível compra de votos para o Catar sediar a Copa de 2022.
A ligação entre os casos verificada pelos procuradores franceses está na figura do empresário catari Ghanem ben Saad al-Saad, ex-presidente do fundo Qatari Diar. O grupo é um dos investigados no Qatar-Volia e, segundo o jornal, é suspeito de desvios de US$ 182 milhões em comissões ocultas.
Ghanem ben Saad al-Saad é também fundador e diretor-presidente da Ghanin Bin Saad al Saad & Sons Group (GSSC) e amigo pessoal do emir do Catar, Tamim ben hamad al-Thani. Segundo o jornal, a GSSC patrocinou o amistoso Brasil x Argentina em 17 de novembro de 2010, duas semanas antes da escolha do Catar como sede.
A polícia francesa, agora, investiga se os US$ 8,6 milhões pagos pelo amistoso podem ter ido em uma parte para Teixeira. Segundo o “O Estado de S. Paulo”, os procuradores solicitaram informações ao Ministério Público Federal.
Teixeira, que é alvo de investigação na Suíça por suspeita de corrupção no futebol, não quis se pronunciar ao jornal. Não há informações se a conta do dirigente já era conhecida e se está declarada em seu imposto de renda.
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