Neymar e craques do PSG derrubaram Ancelotti do Bayern? Não foi bem assim
É bem verdade que a derrota por 3 a 0 para o PSG foi a gota d’água, mas Carlo Ancelotti já vinha enfrentando problemas no Bayern de Munique bem antes desta quarta-feira (27). Segundo a imprensa europeia, o técnico estava em constante atrito com os astros do clube.
“Ancelotti tinha cinco jogadores contra ele, uma situação insustentável”, admitiu o presidente Uli Hoeness. “Um treinador não pode ter suas principais estrelas contra ele. Na minha vida, eu aprendi que o inimigo que dorme ao seu lado é o mais perigoso. Por isso, tivemos que tomar medidas”, acrescentou o dirigente.
O primeiro distanciamento do italiano parece ter sido com Thomas Muller, cujo estilo de jogo não se encaixava bem na proposta do treinador. A questão é que o atacante se tornou um dos principais símbolos do Bayern desde a aposentaria de Philipp Lahm.
Posteriormente, houve um desentendimento com Ribery e Robben, que não foram titulares na derrota para o PSG, assim como o zagueiro Mats Hummels. Ancelotti ainda teria mais 1 ano e meio à frente do clube bávaro, mas a falta de controle sobre o próprio vestiário definiu a questão.
Além disso, a fórmula do italiano não agradava todo o elenco: o técnico pedia para que dosassem os esforços em diferentes momentos da temporada, para que não colocassem mais intensidade do que o necessário em partidas menos importantes.
Ancelotti tem cinco edições da Liga dos Campeões em seu currículo. As duas primeiras foram conquistadas quando ainda era jogador do Milan; como técnico, venceu outras duas pelo próprio clube italiano e a última pelo Real Madrid.
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