Contrato incomum do Barça faz multa de Neymar subir a R$ 835 milhões
Ao renovar o contrato de Neymar na temporada passada, o Barcelona optou por uma cláusula incomum no valor da multa rescisória. Ano após ano, o preço do brasileiro vai aumentar ao invés de baixar como o normal. Com isso, a partir deste sábado dia 1 de julho, o camisa 11 terá valor de mercado de 220 milhões de euros (R$ 835 milhões), 20 milhões de euros a mais que o preço atual.
O contrato de Neymar é válido até 2021 e passa a subir após o término de cada temporada até chegar ao auge de 250 milhões de euros do terceiro para o quarto ano. O vínculo anterior com multa de 190 milhões de euros já tinha o PSG e Manchester United com a ameaça de pagamento.
O estafe de Neymar ainda não acredita que a ascensão do valor da multa evite novas propostas de gigantes europeus. No entanto, o Barcelona estipulou a cláusula para, ao menos, inibir alguns clubes.
O UOL Esporte apurou também que um dos motivos principais da cláusula incomum é fazer Neymar ser mais valorizado em uma possível queda física de Messi.
Messi tem 30 anos recém-completados. O Barcelona avalia que a queda de rendimento físico e, consequentemente, técnico do jogador será normal. É aí que o espaço para Neymar, de 25 anos, brilhar rumo à Bola de Ouro vai aumentar, e o valorizar ainda mais no mercado. O plano foi um dos argumentos do Barça para a renovação do camisa 11.
A tática do Barcelona se deve também ao problema enfrentado no primeiro contrato de Neymar. Dirigentes já aceitavam a venda temendo queda vertiginosa no valor de mercado ao fim do quarto dos cinco anos de vínculo. O atual contrato evita a repetição do cenário.
No Barcelona, a multa contratual de Neymar ainda é tratada como "detalhe" após a garantia de permanência do jogador. Ninguém teme o interesse atual do Manchester United.
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