Com prejuízo de mais de R$ 1 mi no Maracanã, Flu quer Edson Passos em julho
Com os altos custos e a indefinição em torno do futuro do Maracanã, o palco mais importante do futebol brasileiro virou um verdadeiro abacaxi para os clubes do Rio de Janeiro.
E o Fluminense não foge à regra. Em 2017, o time disputou dez partidas por lá e amargou prejuízo em sete (o resultado financeiro da partida contra o Liverpool, pela Sul-Americana, não é disponibilizado pelos organizadores). Até o momento, a conta tricolor está no vermelho: - R$ 1.065.763,79.
Com lucros apenas nos dois jogos contra o Flamengo (R$ 551.852,77, na soma), a diretoria corre para deixar o Giulite Coutinho em condições já em julho. Por falta de laudos, o campo do America ainda não está apto, mas as partes caminham para um entendimento com o Ministério Público, que requer adaptações para torcedores portadores de deficiência.
"O problema é a lucratividade de jogar no Maracanã. Mas não adianta também olhar apenas o aspecto financeiro, há também a parte técnica. Edson Passos foi uma boa arma do Fluminense em 2016. A ideia é que a gente possa jogar lá até o início de julho", disse Idel Halfen, vice-presidente de marketing do Tricolor.
Desde que acertou um acordo com o clube rubro, o Fluminense disputou 11 partidas na Baixada Fluminense, com seis vitórias, dois empates e três derrotas, o que representa um índice de 60,6 % de aproveitamento.
Além dos trâmites burocráticos, a demora em poder contar com o Giulite Coutinho tem uma explicação: no fim do ano passado, parte da cobertura cedeu, o que demandou gasto de tempo com a retirada de entulhos e a reforma do local danificado.
Para as partidas de maior apelo, a tendência é que o Maracanã seja o local indicado. Pelos moldes do acordo entre Fluminense e a concessionária que administra o complexo, o clube precisa levar pelo menos 30 mil torcedores para não fechar a conta no negativo.
Em diversas ocasiões, o técnico Abel Braga já falou publicamente sobre a necessidade de ter uma casa fixa. Com os adversários Flamengo, Vasco e Botafogo sem essa pendência de estádio, o Flu é hoje o único que ainda busca uma solução para a questão.
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