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Evair fala em "extrema tristeza" por não ter sido chamado para Copa de 1994

Do UOL, em São Paulo (SP)

20/06/2017 04h00

Um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, Evair abriu suas histórias ao lançar o livro ‘Evair, o matador’, escrito com Renato de Sá. Além de investir na escrita, o ex-camisa 9 palmeirense também relembrou causos em um mini-documentário ao qual o UOL Esporte teve acesso. A decepção por não participar do tetra com a seleção brasileira e o peculiar jeito no qual se sagrou campeão da Copa Libertadores da América fazem parte das memórias do centroavante. 

Evair foi expulso durante a final da Copa Libertadores de 1999, depois de converter de pênalti o primeiro gol palmeirense na partida contra o Deportivo Cali, da Colômbia. Ali, viveu uma situação inédita na carreira: ter noção do que ocorre em campo apenas pela reação da torcida nas arquibancadas do antigo Palestra Itália.

“A decisão foi para os pênaltis e eu batia também; de repente, não estava em campo. Fiquei jogado dentro do vestiário de um lado para o outro sem poder fazer nada. Jogado não...estava ajoelhado de um lado e do outro tinham uns padres. A gente só escutava a torcida vibrando quando era gol do Palmeiras; o barulho da arquibancada dizia se era gol ou não”, contou o histórico centroavante palmeirense.

“Quando ficava em silêncio, era gol do adversário. Mas, teve uma hora que não pararam de vibrar, parecia que a arquibancada ia cair. Ali pude sentir que era campeão”, acrescentou.

A entrevista, assim como o livro, não retrata apenas os momentos positivos da carreira do antigo centroavante. Evair tem duas grandes tristezas na carreira, uma pelo Palmeiras (a derrota para o Manchester United em 1999) e outra pela seleção brasileira. Não jogar a Copa de 1994 ainda dói.

O livro está a venda nas lojas Academia Store, livrarias e através do site www.evair9oficial.com.br