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Jogador investigado por roubo é preso na Portuguesa; clube nega vínculo

Buchecha foi jogador do Treze-PB e passava por período de testes na Portuguesa - Reprodução
Buchecha foi jogador do Treze-PB e passava por período de testes na Portuguesa Imagem: Reprodução

Bruno Freitas

Do UOL, em São Paulo

26/05/2017 17h35

O lateral direito Fabiano Nogueira Lourenço, conhecido no futebol como Fabiano Buchecha, foi preso nesta sexta-feira em São Paulo quando treinava em uma das sedes da Portuguesa. O atleta é investigado por relação com uma quadrilha especializada em explosões de caixas eletrônicos, na Paraíba. O clube paulista nega o vínculo com o suspeito.

Ao todo, dez pessoas foram detidas na operação em Campina Grande. Somente Buchecha foi preso fora da Paraíba. O jogador de 30 anos foi detido pelo DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais) no Centro de Treinamento da Portuguesa, no Parque Ecológico do Tietê.

Com passagem pelo Treze de Campina Grande, o lateral seria uma espécie de “olheiro” da quadrilha, atuando para identificar eventuais alvos e estudar o cotidiano de locais escolhidos para roubos.

"É uma investigação que já vem desde janeiro deste ano, que detectou a atuação desta quadrilha em roubos diversos e tráfico de drogas. Durante a investigação, levantamos o nome do Fabiano Nogueira, evidenciado numa ação de um alvo específico. Conseguimos a prisão temporária dele, por cinco dias, para aprofundamento das investigações sobre o envolvimento com essa quadrilha criminosa", afirmou o delegado da Polícia Civil de Campina Grande, Cristiano Santana, em contato com a reportagem do UOL.

Em nota, a Portuguesa se manifestou sobre o caso, informando que o atleta não tem vínculo profissional com o clube. Segundo a Lusa, Buchecha se encontrava em período de testes em São Paulo.

Confira a nota oficial emitida pela Portuguesa:

A Associação Portuguesa de Desportos informa que o atleta Fabiano Nogueira Lourenço não possui nenhum vínculo com a nossa agremiação, sendo que o mesmo estava num período de testes no Centro de Treinamento do Parque Ecológico do Tietê desde a última quinta-feira (25).

Tal prática é comum e outros atletas também passam por processo de avaliação, sem manter qualquer vínculo.

A Portuguesa se coloca à disposição das autoridades para colaborar no cumprimento da lei e apuração dos fatos.