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Messi e Mascherano não escalavam meus times, diz Tata Martino

Técnico diz que boatos eram produtos vendidos pela imprensa - João Henrique Marques/UOL
Técnico diz que boatos eram produtos vendidos pela imprensa Imagem: João Henrique Marques/UOL

Do UOL, em São Paulo

18/05/2017 21h40

Gerardo ‘Tata’ Martino foi o técnico do Barcelona na temporada 2013/2014, além de ter comandado a seleção da Argentina entre 2014 e 2016. Ao longo deste período, comandou nomes como Lionel Messi e Javier Mascherano.

Sob o comando de Tata, a dupla conquistou resultados discretos – o único título do treinador à frente das duas equipes foi a Supercopa da Espanha de 2013. No entanto, Martino negou que tivesse problemas com Messi e Mascherano. Entre outros boatos, a imprensa argentina dizia que os dois jogadores do Barça escalavam os times do técnico.

“Isso é o que se quer consumir. O que o jornalismo faz, definitivamente, é oferecer o que as pessoas querem consumir. Escutei muito sobre estas situações e escutei muitos treinadores desmentirem estas situações, mas as pessoas gostam de acreditar que isso acontece. Há muito de invenção em tudo isso”, disse Martino em entrevista à rádio argentina Superdeportivo.

“Gostamos de acreditar mais nesta parte: que há homens ruins que definem e que nos fazem passar por esta situação, e que há homens fracos do outro lado que aceitam esta situação com o objetivo de estar em um lugar. Depois, como sempre acontece, talvez em 20 anos, aparece alguém para dizer a verdade, para dizer o que acontece e o que não acontece. Não tenho muito para dizer a respeito”, completou.

A seleção argentina não conquista um título desde 1993, quando foi campeã da Copa América. No entanto, o jejum da atual geração – inclusive as derrotas nas Copa do Mundo de 2014, da Copa América de 2015 e da Copa América Centenário de 2016 - não pode recair apenas sobre os ombros de Messi.

“Não creio que todas as possibilidades da seleção passem por ele. A Argentina pode competir sem Messi. A respeito das finais perdidas, teríamos que fazer uma anális do que pensam as pessoas de diferentes países sobre o que significa jogar três finais consecutivas das duas competições mais importantes que se apresentam à seleção”, analisou.