Leco confirma favoritismo e é reeleito presidente do São Paulo até 2020
Em uma eleição marcada pelo equilíbrio, as previsões da situação se confirmaram e Carlos Augusto de Barros e Silva foi reeleito presidente do São Paulo por 124 votos, contra 101 do adversário José Eduardo Mesquita Pimenta. Leco, como é conhecido, irá agora presidir o clube até dezembro de 2020, quando ocorrerão novas eleições.
O atual mandatário sai vitorioso em uma disputa marcada pelo equilíbrio, ausente nas últimas disputas do clube: em 2014, Carlos Miguel Aidar havia sido candidato único; em 2015, Leco derrotou o conselheiro Newton Luiz Ferreira, o Newton do Chapéu, por margem de mais de 100 votos.
"Estou imensamente feliz porque acabo de conquistar o meu próprio mandato. Foi conquistado à luz de uma trajetória, de uma história e um trabalho que fizemos nesse ano e meio para cuidar dessa fantástica máquina, que é o São Paulo em toda a sua grandeza. Agora está tranquilo, mas vocês não imaginam o que foi essa campanha. Vimos coisas impensáveis, desconhecidas na história do São Paulo, por influências que não fizeram bem para a nossa comunidade. Sabe por que? Porque somos todos são-paulinos. Se fomos adversários, circunstancialmente, amanhã não somos inimigos e nem seremos", disse após sua vitória Leco.
Em seu discurso, o presidente eleito até destacou a postura de Rodrigo Caio, que, no clássico com o Corinthians, admitiu ter tocado no goleiro Renan Ribeiro e evitou, desta maneira, que o atacante Jô recebesse o cartão amarelo. "A atitude do Rodrigo Caio é uma maravilha, coisa de gente diferente. É claro que vai ter gente que vai dizer que é do jogo não deveria fazer, mas sabe que a dignidade e retidão deve estar dentro de cada um de nós. E quando é feito, deve ser aprovado e aplaudido", destacou.
"Essa é continuará sendo uma gestão limpa. Será voltada para a comunidade são-paulina, aberta ao diálogo, fruto dos valores que nos norteiam", acrescentou Leco.
A eleição ocorreu em clima tranquilo. Os únicos momentos em que os ânimos ficaram um pouco mais exaltados foram no início da votação, quando o conselheiro Denis Ormrod reclamou do sistema de votação e quando foi anunciada a vitória de Leandro Alvarenga Miranda na eleição para o Conselho Fiscal. Leandro provocou os colegas e foi reprimido pelo presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Pupo.
"Pelo menos a oposição ressurgiu. Em 2020 não será mais comigo, sou presidente do Conselho Consultivo e vou participar pelo Conselho de Administração, mas é só. Quis voltar para ajudar o São Paulo neste estado que se encontra, que o São Paulo seja feliz e vamos torcer pelo São Paulo", afirmou o candidato José Eduardo Mesquita Pimenta.
A eleição também foi marcada pelo novo estatuto do clube, aprovado em 2016: junto com o presidente, foram escolhidos três membros que irão compor o Conselho de Administração, órgão que irá auxiliar na definição das metas da gestão, além de fiscalizar a diretoria.
Leco foi presença constante na diretoria do São Paulo desde a eleição à presidência de Marcelo Portugal Gouvea, em 2002. Já ocupou no clube diversas diretorias e vice-presidências ao longo dos três mandatos de Juvenal Juvêncio entre 2006 e 2014.
A presidência veio, entretanto, apenas em 2015, depois da renúncia de Carlos Miguel Aidar, envolvido em denúncias de corrupção. Leco assumiu um mandato tampão que teve como objetivo tentar reestruturar as finanças e a imagem do clube.
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