Após Pratto, SP só pretende contratar agora se não colocar a mão no bolso
Com a contratação de Lucas Pratto, o São Paulo moldou a sua estratégia no mercado da bola. Apesar de haver a necessidade de ainda buscar algumas peças para reforçar o time do técnico Rogério Ceni, a diretoria não pretende mais gastar para trazer jogadores.
Por exemplo, o departamento de futebol demonstrou interesse por Maxwell, do Paris Saint-Germain. Porém, o lateral esquerdo, de 35 anos, tem vínculo com os franceses até julho deste ano. Por isso, a ideia seria ele rescindir com os europeus e assinar com o Tricolor sem qualquer custo para os brasileiros, ou, então, fechar um pré-contrato para defender o São Paulo no segundo semestre.
Enfim, o plano do São Paulo é repetir a estratégia adotada nas contratações de Wellington Nem, Cícero e Neílton, quando a diretoria não precisou gastar para trazê-los nesta temporada. Neste caso, seria possível tentar uma troca envolvendo algum jogador do elenco são-paulino.
Por outro lado, a diretoria ainda não descarta a possibilidade de negociar um jogador. A intenção é reforçar o caixa. Quem está mais perto de um acerto é o zagueiro Lyanco, que ganhou alguns dias de descanso após defender a seleção brasileira sub-20.
O beque esteve na mira da Juventus e do Atlético de Madrid, que ficaram de voltar a negociar até a abertura da próxima janela de transferência. Os italianos ofereceram 5 milhões de euros (R$ 16,4 milhões), enquanto os espanhóis chegaram a apresentar uma proposta de 6 milhões de euros (R$ 19,7 milhões).
"A ideia é vender mais um pouco e amortizar a dívida", disse Adílson Alves Martins, diretor financeiro do clube. Até agora, o clube negociou neste ano David Neres ao Ajax, por R$ 50 milhões, e recebeu R$ 5 milhões por ser o formador do meia Oscar, que se transferiu do Chelsea para o Shanghai SIPG.
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