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Maurício Galiotte é oficializado como sucessor de Nobre no Palmeiras

Paulo Nobre e Cuca conversam com Maurício Galiotte, novo presidente do Palmeiras - Cesar Grego/Ag. Palmeiras
Paulo Nobre e Cuca conversam com Maurício Galiotte, novo presidente do Palmeiras Imagem: Cesar Grego/Ag. Palmeiras

José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo

26/11/2016 19h16

A noite deste sábado (26) marcará o início de uma nova Era no comando executivo do Palmeiras. Depois de votação entre os sócios realizada na sede social do clube durante todo o dia, véspera do possível jogo do título brasileiro contra a Chapecoense, Maurício Galiotte, 47 anos, tornou-se o presidente palmeirense para os anos de 2017/2018.

O pleito teve 1.733 presentes. Galiotte, da chapa Avanti Palmeiras, contou com 1.639 sufrágios - outras 94 pessoas votaram em branco. Paulo Nobre, atual mandatário, foi a primeira pessoa a abraçar o sucessor.

Os sócios palmeirenses votaram entre 10h e 17h (de Brasília). Primeiro vice da gestão de Paulo Nobre, Galiotte era o único candidato elegível e assumirá o poder a partir de 15 de dezembro. A oposição ensaio lançar um nome; entretanto, nenhum nome ganhou força para disputar o pleito com a atual situação.

O novo presidente levará consigo para a diretoria executiva Genaro Marino (1º vice), Antonino Jesse Ribeiro (2º vice), Victor Fruges (3º vice) e José Carlos Tomaselli (4ºvice). A situação mantém o poder depois de quatro anos sob a presidência de Paulo Nobre.

Candidato único ao pleito, Maurício Galiotte é descrito como um homem apaziguador e de bom relacionamento com situacionistas e opositores. O perfil de um ser aberto ao diálogo colaborou para o raro momento de paz vivido em uma época de eleição no Palmeiras.

Além do relacionamento cordial com os diferentes grupos políticos - apesar de, internamente, alguns conselheiros da situação se mostrarem reticentes com a relação até certo ponto ideológica do novo mandatário com o ex-presidente Mustafá Contursi -, Maurício assumiu um importante papel nas recentes crises de relacionamento da diretoria.

O futuro mandatário era destinado por Paulo Nobre a resolver a relação com Leila Pereira e José Roberto Lamacchia, donos do grupo Crefisa/FAM, principal patrocinadora do Palmeiras. A renovação do compromisso, com fim marcado para janeiro de 2017, é vista como algo 'protocolar' após a eleição de Maurício Galiotte.

Toda a análise sobre o perfil do novo presidente palmeirense, contudo, possui ponderações. O grande questionamento de membros do Conselho Deliberativo é se Maurício Galiotte manterá esta postura ponderada diante da pressão de 'sentar na cadeira' da presidência.

O novo mandatário também possui prestígio diante da WTorre, construtora do Allianz Parque. Ao contrário de Paulo Nobre, que expõe publicamente a relação difícil com a empresa, o novo comandante da diretoria palestrina tem um perfil apaziguador que agrada aos membros da administradora da arena.

Maurício Galiotte assume o Palmeiras a partir do dia 15 de dezembro. Uma das primeiras ações como presidente se encontra sobre a renovação do patrocínio com a Crefisa/FAM. O grupo congelou qualquer negociação com Nobre em virtude da relação conturbada; a proximidade criada com Galiotte, no entanto, facilita a expansão do negócio.

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