Grêmio ainda não perdeu ninguém, mas já lucrou R$ 1,5 milhão na janela
A janela de transferências internacionais está longe do fim. Mesmo que a chegada de atletas do exterior ao Brasil tenha se fechado na terça-feira (19), os clubes europeus continuam negociando entre eles ou mesmo podendo levar atletas daqui. E mesmo sem perder ninguém, o Grêmio já lucrou R$ 1,5 milhão.
Duas transações engordaram os cofres do Tricolor. A primeira foi oficializada nos últimos dias: a venda do volante Fernando, de 24 anos, da Sampdoria, da Itália, ao Spartak Moscou, da Rússia. O jogador foi formado na base gremista, onde atuou desde os primeiros times. O contrato profissional veio em 2009 e pelo período de formação o clube tem direito a 3% do valor total do negócio entre italianos e russos. Dos 12,5 milhões de euros (R$ 45 milhões), os gaúchos levam 375 mil euros (R$ 1,3 milhões).
A outra havia sido confirmada anteriormente. Sem espaço na Inter de Milão, o lateral esquerdo Alex Telles voltaria do período de empréstimo e seria reintegrado ao Galatasaray, da Turquia. Mas acabou vendido pelos turcos ao Porto, de Portugal. A negociação do jogador de 23 anos movimentou 6,5 milhões de euros (R$ 23,5 milhões). Da quantia, o Grêmio recebe R$ 200 mil.
Outro clube que tem direito a receber dinheiro na negociação de Telles é o Juventude. Pela formação do jogador, o alviverde de Caxias leva R$ 700 mil.
A cobrança dos valores parte do clube interessado e o Tricolor já manifestou-se para receber tais quantias. O prazo vence em 18 meses e caso não seja cobrado encerra-se o débito, que é pago sempre pelo comprador.
Janela preocupa o clube
Enquanto isso, a possibilidade de perder jogadores é uma preocupação constante na Arena. O último a ser sondado pelo mercado internacional é o meia Giuliano. O Zenit, da Rússia, está disposto a pagar 7 milhões de euros (R$ 25,2 milhões) pelo atleta. Ainda não foi feito proposta oficial, mas uma sondagem aproximou as partes.
Além dele, Luan, Walace, Miller Bolaños e Marcelo Grohe podem receber propostas neste período de negociações internacionais. O Tricolor não define nenhum atleta como 'inegociável', mas pretende defender seus principais valores.
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