Corinthians estreia "vida sem Fagner" e responde à preocupação da diretoria

O Corinthians enfrenta pela primeira vez, neste sábado (23), contra o Figueirense, uma fase nova neste Campeonato Brasileiro: a vida sem Fagner. O camisa 23 atuou por 90 minutos de forma consecutiva nos últimos 18 jogos da equipe, mas cumprirá suspensão automática após levar o terceiro cartão amarelo contra o São Paulo.
Depois de um início difícil com o uniforme alvinegro, o lateral direito assumiu a posição e passou a ser titular incontestável. Foi uma das peças fundamentais da equipe na conquista do Brasileirão no ano passado, sob o comando de Tite, e chegou até a estar na lista dos pré-convocados por Dunga para a Copa América.
Sua fase é tão boa que o Corinthians tem dificuldades para encontrar substitutos à altura. Não à toa, teme o futuro da equipe sem o jogador. Não só na partida deste sábado, pelo Brasileirão, mas para o restante da temporada com uma não descartada saída do atleta para o mercado internacional e eventuais desfalques por uma possível convocação para a seleção brasileira.
Essa será a primeira vez que o time joga sem Fagner desde a saída de Edílson. Na época treinador do Corinthians, Tite tentou impedir a saída do então reserva para o Grêmio, mas ouviu de seus superiores que o investimento não valeria a pena.
A diretoria alvinegra já tentou se precaver. Fez propostas para contratar, Gilberto, da Fiorentina, e não teve sucesso. Estudou a contratação de Eduardo, do Atlético-PR, mas se espantou com os números envolvidos. Pensou na vinda de Otálvaro, do Santa Fé, mas não conseguiu concretizar o negócio. No sábado, a solução será Léo Príncipe, atleta da base que nunca atuou como titular entre os profissionais.
Príncipe, inclusive, teve chances de treinar entre os profissionais. Ele foi a solução encontrada pela diretoria para o pedido de Tite por mais nomes na lateral direita. Não conseguiu agradar o treinador e viu Willians e Maycon serem improvisados na posição em treinos.
O teste deste sábado servirá para mostrar à diretoria se Cristóvão Borges e Tite tinham razão quando pediam por um novo lateral direito. A janela internacional para compras está fechada e, caso perceba que estavam errados, os diretores precisarão pensar em uma nova saída.
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