Por Jorginho, Cruzeiro pode até esperar final do Campeonato Carioca
Os empecilhos para acertar a contratação de Abel Braga fazem com que Jorginho, finalista do Campeonato Carioca com o Vasco, seja o principal alvo do Cruzeiro. A situação do treinador, no entanto, é muito complicada. Cheio de moral com Eurico Miranda, presidente do clube da Colina, o técnico tem contrato até o fim do ano, o que demandaria o pagamento de uma multa. Os mineiros estão dispostos a conversar e até a esperar a decisão do Estadual para alinhavar as tratativas.
A equipe de São Januário enfrentará o Botafogo na decisão do torneio regional e o treinador descarta qualquer conversa antes da finalíssima, marcada para 8 de maio (domingo). Ele, no entanto, não fecha as portas da Toca da Raposa II.
“Sou profissional. Mas meu foco hoje está no Remo (pela Copa do Brasil) e no Botafogo (pelo Campeonato Carioca). Só isso”, disse durante um evento realizado nesta segunda-feira (25), no Rio de Janeiro.
Os grandes obstáculos para tirar Jorginho do Rio de Janeiro são o contrato vigente e o apreço de Eurico pelo treinador. A diretoria do Cruzeiro, entretanto, não tem pressa pela contratação de um técnico. O vice-presidente de futebol Bruno Vicintin concedeu entrevista coletiva nesta tarde e preferiu não citar nomes, mas revelou que está disposto a esperar pelo sucessor de Deivid:
“Não existe nem um principal alvo. A gente não comenta para não especular. A gente vai analisar os nomes disponíveis no mercado. Se for nome que estiver disponível no mercado, a gente vai tomar uma decisão mais rápida. Se for um nome que estiver disputando as finais dos estaduais, a gente vai esperar mais um pouquinho”, afirmou.
Caso o novo comandante só seja definido ao término dos estaduais, o Cruzeiro passará a ser dirigido interinamente por Geraldo Delamore, que assumiu o posto de auxiliar fixo da comissão técnica com a efetivação de Deivid, no início do ano.
JORGE SAMPAOLI OFERECIDO
Outro nome que apareceu na pauta do Cruzeiro foi o do argentino Jorge Sampaoli. Campeão da Copa América pelo Chile, o treinador sempre esteve entre os prediletos de Gilvan de Pinho Tavares. A admiração do presidente pelo treinador vem desde dezembro de 2014, quando precisou contratar um substituto para Celso Roth.
Entretanto, o salário pedido por sua comissão técnica assusta a cúpula. Ele aceitaria se mudar para o Brasil para receber cerca de R$ 1 milhão – valor considerado fora dos padrões do futebol brasileiro. Este seria um dos motivos para a diretoria preferir Jorginho ao ex-comandante de La Roja. O vice de futebol também se pronunciou sobre a possível contratação de um gringo para o cargo:
“Possibilidade sempre existe, mas a princípio, a gente deve buscar um nome nacional. Tem um ou outro nome estrangeiro que interessa”, afirmou Bruno Vicintin.
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