Interditada após operação policial, sede da Gaviões é liberada
A sede da Gaviões da Fiel, em São Paulo, foi liberada horas depois de ser interditada por ordem da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, liderada pelo secretário Alexandre Moraes, que ordenou que a sede da Gaviões da Fiel fosse “lacrada” após policiais civis encontrarem facas, canivetes e R$ 60 mil em dinheiro, sem comprovação de origem ou destino, durante operação no local. O muro que fechava o local foi derrubado na noite desta sexta (15).
Em entrevista coletiva, Alexandre Moraes disse que, quando chegou à quadra para cumprir os mandados, foi possível identificar vários problemas de segurança, algo que já era esperado, uma vez que o laudo do Corpo de Bombeiros estava desatualizado.
Após a sede da Gaviões ser lacrada com um pequeno muro construído em frente ao portão principal de acesso, a entrada e saída do local estão sendo feitas por meio de um pequeno portão.
Integrantes da torcida demonstraram indignação com a atitude da Secretaria de Segurança Pública, que coordenou a operação junto aos Bombeiros e à Polícia Civil, e ressaltaram que a ação é fruto de “perseguição política”.
À noite, horas depois de o muro ser erguido, ele foi posto ao chão com a autorização da subprefeitura da região e a sede foi liberada. Sem o muro, o portão principal foi aberto e quadra passou a ser usada normalmente.
Segundo dirigentes da organizada, o dinheiro encontrado em um cofre na sede seria utilizado para compra de ingressos. Já as facas, consideradas armas brancas, seriam utilizadas para cozinhar.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, comunicou nesta sexta-feira (15) que a polícia efetuou a prisão de 25 torcedores ligados a uniformizadas de Corinthians e Palmeiras. Todos eles se envolveram em brigas ocorridas em 3 de abril e que resultaram na morte de um homem de 53 anos, que passava pela calçada do outro lado da rua e foi atingido por bala perdida.
Das 25 prisões, 18 são prisões preventivas (todos eles da Gaviões da Fiel) e sete temporárias (seis da Mancha Verde e um da Pavilhão Nove). A ação coordenada pela Polícia Civil foi batizada de Operação Cartão Vermelho.
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