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Galvão Bueno cobra e Gilmar Rinaldi diz que não mudaria hotel em Viamão

Galvão criticou a CBF por estadia em hotel em Viamão antes de jogo contra o Paraguai - Reprodução/Sportv
Galvão criticou a CBF por estadia em hotel em Viamão antes de jogo contra o Paraguai Imagem: Reprodução/Sportv

Do UOL, em São Paulo

28/03/2016 21h48Atualizada em 28/03/2016 22h46

Galvão Bueno não deixou passar em branco o assunto mostrado em reportagem do UOL Esporte nesta segunda-feira (28) sobre a passagem da seleção brasileira no Hotel Vila Ventura, em Viamão, antes de ir para Assunção, onde enfrenta o Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, nesta terça (29). Em seu programa do SporTV Bem, Amigos!, o narrador cobrou a CBF pelo caso e criticou a entidade. Logo depois, Gilmar Rinaldi falou sobre a situação e afirmou ao vivo que não teria mudado hotel mesmo se soubesse que Lúcio é um dos sócios do local. 

“A seleção optou por ir para Viamão, temos corridas lá, mas surgiram comentários dizendo que a seleção não deveria estar lá, porque o assistente do momento é o Lúcio, um dos acionistas do hotel, pessoas de reputação, excepcionais”, comentou Galvão ao introduzir o assunto.

O narrador citou uma nota pedida à CBF sobre o assunto. “Tem uma nota do Gilmar falando que a escolha foi dele (Gilmar), o Lúcio é de fato acionista do hotel, mas eu não sabia. Uma perna a mais de viagem, tem que ser esclarecido. São coisas que têm que ser evitada, não parece muito ético, gera desgaste. É desnecessário. É uma questão ética que é desnecessária”, disse Galvão sobre a passagem da seleção pelo Hotel Vila Ventura, que tem como sócio o zagueiro Lúcio, auxiliar pontual da seleção.

Ainda ao vivo no programa, após fazer as críticas à postura da CBF, Galvão Bueno questionou o coordenador da seleção brasileira, ao vivo, sobre a possibilidade de poder evitar a estadia em Viamão por causa do envolvimento de Lúcio com o estabelecimento. "Eu confesso que antes eu manteria pela parte técnica. As coisas têm que ser transparentes", disse Gilmar Rinaldo.

Casagrande também questionou Gilmar sobre a escolha de Lúcio. "Ali tem uma escolha do auxiliar, que é pensada e técnica. O Lúcio foi escolhido nesse momento pela competitividade que sempre mostrou. Quanto ao fato, eu não posso falar e pensar coisas. Eu chamo auxiliares que têm a ver com os jogos. Quero que vocês enxerguem tudo que tem lá dentro. Eu concordo, mas eu não aceito. Se eu soubesse (sobre Lúcio ser acionista do hotel), eu fiquei sabendo há duas semanas, e conversei com ele. Falamos de futebol e seleção, como queremos mudar coisas. Eu falei que o Lúcio seria interessante, o perfil é dele. Se eu soubesse nesse momento, eu chamaria, porque é tão transparente a coisa", completou Gilmar. 

O hotel foi escolhido como local de treinamentos do Brasil antes de a seleção seguir para Assunção, onde enfrenta o Paraguai pelas Eliminatórias e é uma novidade logística do Brasil. A delegação deixou Recife logo após o empate por 2 a 2 contra o Uruguai, ainda na madrugada, e seguiu direto para Porto Alegre. 

“Na Copa América eles ficaram lá, gostaram do hotel, mas da mesma forma tinham ficado na do Atlético. Gera conversa e gera assunto desnecessário. O país está sob investigação, não há espaço na cabeça do cidadão brasileiro para novas dúvidas e ele não aceita mais nenhum tipo de irregularidade”, completou o narrador acompanhado nas críticas por Arnaldo Cesar Coelho e Casagrande.