CBF nega que Coronel Nunes tenha evitado comparecer à CPI do Futebol
A CBF se manifestou sobre a ausência do presidente da entidade, Antônio Carlos Nunes Lima, na CPI do Futebol, nesta quarta-feira (2). A entidade afirmou que o dirigente comparecerá na sessão do dia 16 de março.
O Coronel Nunes havia sido convidado para depor nesta quarta-feira (2), mas o cartola se disse impossibilitado de comparecer devido à convocação da seleção brasileira na manhã desta quinta-feira, 3.
Com a ausência do dirigente, o senador Romário (PSB-RJ), presidente da comissão de inquérito, anunciou que acionará a Justiça para intimar o cartola. A sessão desta quarta-feira contou com a presença de Romário e Donizete Nogueira (PT-TO), e durou menos de cinco minutos.
“Numa atitude bem ao feitio do grupo dos 7 a 1 que se apoderou da CBF, que só pensa em ganhar salários milionários, o coronel Nunes fugiu sorrateiramente da convocação”, detonou Romário.
Na nota oficial, a CBF afirmou que o Coronel Nunes “sempre se colocou à disposição para comparecer à CPI do Futebol” e que o dirigente “costumeiramente colabora com os trabalhos da investigação do Senado”.
Confira a nota oficial:
Confira a nota oficial:
Em relação ao não comparecimento do Presidente Antônio Carlos Nunes Lima à sessão da CPI do Futebol nesta quarta-feira (2) e à vista de notícias, recentemente, veiculadas pela imprensa, prestamos os seguintes esclarecimentos:
1. A CBF rechaça, com a maior veemência, a irreal alegação de que o seu Presidente em exercício estaria, injustificadamente, evitando comparecer à CPI. Ele comparecerá, espontaneamente, à sessão do próximo dia 16.
2. Ao contrário dessa insustentável alegação, o Presidente da CBF, que, costumeiramente, colabora com os trabalhos de investigação da CPI, informa que, quando foi regularmente chamado, aceitou o convite e, efetivamente, compareceu à sessão realizada no dia 28 de outubro de 2015, em conformidade com o Requerimento nº 98, aprovado pelo Colegiado em 7 de outubro de 2015.
3. Quanto ao novo convite datado de 18 de fevereiro de 2016, o Sr. Antônio Carlos Nunes Lima, prontamente, aceitou-o por meio de ofício endereçado ao digno Presidente da CPI no dia seguinte. Sugeriu apenas, em virtude de compromissos, anteriormente, agendados e informados ao Presidente da CPI, que fosse designada nova data para seu novo depoimento.
4. A despeito desse fato, o Presidente da CPI remeteu novo ofício para comparecimento do Presidente em exercício da CBF, agora sob a forma de convocação, sem que houvesse o necessário requerimento aprovado pela Comissão.
5. Sob tais circunstâncias, resulta óbvio a irregularidade dessa última convocação, não aprovada pela Comissão, mostrando-se insuscetível de ser atendida, visto que não observou o regramento sobre a matéria.
6. Reitera-se, aqui, que o comportamento noticiado não representa a conduta do Presidente Antônio Carlos Nunes Lima, que sempre se colocou à disposição para comparecer à CPI do Futebol, desde que respeitados os direitos e garantias dos cidadãos e observado o devido processo legal.
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