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Queridinho do marketing, Scarpa é trabalhado para ser ídolo no Fluminense

Nelson Perez/Fluminense
Imagem: Nelson Perez/Fluminense

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

22/01/2016 06h00

O marketing do Fluminense tem um novo queridinho. Trata-se de Gustavo Scarpa. O jovem apoiador tem ótima entrada com a torcida e cada vez mais terá a imagem trabalhada nesse sentido. A ideia do Tricolor é fazer com que o jogador se aproxime cada vez mais dos fãs e estabeleça uma relação de idolatria, o que já vem ocorrendo nas Laranjeiras.

Vários fatores pesam para que Scarpa tenha sido escolhido pelo marketing. O primeiro, evidentemente, é o desempenho em campo. O futebol apresentado pela joia em 2015 fez com que ele caísse nas graças da torcida. Soma-se a isso a naturalidade com que o apoiador consegue lidar com os projetos.

“Ele é um cara que começou na base. Isso já é positivo, pois a torcida abraçou. E ele é uma pessoa simpática, carismática. Quando ele entra em contato com o torcedor, eles percebem que existe uma vontade grande de estar ali. Ele gosta de ser usado pelo marketing e o torcedor sente isso. Temos que ter a percepção. Não basta ser bom jogador. Precisa do carisma, o que ele tem. Entendemos que ele pode ser usado”, disse o vice de futebol de marketing do Fluminense, Léo Lemos.

“Cada vez mais vamos tentar aproveitar mais. É algo pontual. Publicamos um vídeo dele cantando música da torcida em inglês. Ele se formou no Brasas nas aulas em Xerém. Se virou muito bem por causa desse apoio em aprender a língua. O Fluminense não forma apenas o jogador, mas forma o cidadão. As oportunidades que surgirem, vamos ter um planejamento. Mas ele tem ido muito bem”, completou.

Além disso, Scarpa não esconde o orgulho de ter sido formado no Fluminense. Pelo contrário. Para Léo Lemos, essa condição aproxima ainda mais o jogador da torcida. Mais que isso, o torna exemplo para outros jovens que estão surgindo no clube.

“Ele gosta de fazer isso. Estar perto da torcida. Temos que aproveitar e unir o útil ao agradável. Cada vez que ele demonstra, mais a torcida gosta dele. Vira um ciclo vicioso. É legal e mostra que tem essa identificação. Não necessariamente dependemos apenas do Fred para marketing”, comentou o dirigente.