Justiça americana rejeita prisão domiciliar a presidente da Concacaf
A Justiça dos Estados Unidos rejeitou o pedido da defesa do presidente da Concacaf, Alferdo Hawit, para que fique preso em regime domiciliar. O dirigente hondurenho está detido em uma unidade prisional em Nova York acusado de receber subornos em contratos televisivos de futebol de torneios das Américas.
Hawit foi extraditado para os Estados Unidos em operação realizada no início de dezembro, na Suíça, quando se preparava para um evento da Fifa.
Meses antes, em ação parecida coordenada pelo FBI, sete dirigentes foram presos também em Zurique, entre os quais José Maria Marin, ex-presidente da CBF.
Os advogados de Hawit queriam que a Justiça norte-americana aceitasse a troca da prisão fechada pela prisão domiciliar. Hawit ficaria na residência da filha em Miami.
A Justiça dos Estados Unidos entendeu que existiria risco de fuga caso concedesse o regime domiciliar a Hawit, além de pedir garantias bancárias de pelo menos US$ 4 milhões para firmar acordo.
Presidente interino da Confederação da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf), Hawit também era um dos vices-presidente da Fifa.
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