Catarinense é quase imbatível no Fifa, com nove títulos em dez torneios
Quando você joga videogame, costuma se achar invencível depois de duas ou três vitórias? Pois um jogador brasileiro pode, sim, dizer que é quase invencível: o catarinense Marcus Gonçalves, o Chikorita, venceu nove das dez etapas que disputou de um dos torneios mais importantes do calendário nacional de FIFA World (a versão gratuita da série da EA Sports).
Profissional do game (faz parte de uma equipe do Rio Grande do Sul e treina cerca de seis horas por dia), ele tem dominado os torneios organizados pela ESL, empresa especializada em torneios de e-Sports. A série de triunfos veio no Go4 FIFA World, campeonatos semanais no esquema mata-mata, que valem R$ 500 para o vencedor.
Chikorita venceu sete dos nove torneios semanais abertos e ainda levou os dois campeonatos mensais, que reúnem os oito melhores do ranking geral – e valem o dobro da premiação. O feito é grande: antes de passar a se dedicar ao FIFA World, o máximo que o jogador tinha ganhado, em premiação por dinheiro, tinha sido R$ 4.000,00. Só no Go4 da atual temporada, ele já soma R$ 5.500,00.
“O nível dos campeonatos está muito alto, mas acho que a galera não está investindo tanto tempo nesses torneios quanto eu. Estou, realmente, levando isso a sério. Acho que essa sequência de vitórias é fruto disso”, explica Chikorita, que só deixou de participar de uma das etapas semanais - com isso, só perdeu, mesmo, uma vez na temporada.
Os outros dois vencedores são o paulista Filipe Oliveira (na foto), campeão da etapa 3, e o carioca Hallan Higino, que ganhou a etapa 8. “Joguei quatro ou cinco vezes contra o Chikorita. E perdi todas. Ele erra muito pouco. Na minha opinião, é um dos melhores do mundo”, diz Filipe. “Ele joga muito bem. Nossos jogos sempre foram muito disputados, definidos nos detalhes. E ele raramente perde um gol cara a cara. É um jogador muito frio. Outro ponto forte dele é a defesa”, completa Hallan.
Os dois “intrusos” na lista de campeões têm perfils parecidos. Ambos trabalham com TI e não conseguem treinar como o rival. Enquanto Chikorita chega a dedicar (quando a faculdade de ciências contábeis permite) seis horas por dia a treinos, a dupla joga “três jogos por noite”.
“Não tenho muito tempo livre. Jogos três vezes por noite, para não perder o ritmo. Não consigo conciliar o game com minhas tarefas do dia a dia”, admite Hallan. “Eu trabalho oito horas por dia. Quando chego em casa, aproveito o tempo com meu filho de nove meses. Só quando ele dorme, consigo jogar um pouco. Mas é para diversão, não dá para pensar em treinar”, fala Filipe.
Quem quiser desafiar um deles, pode tentar a sorte na décima etapa do Go4 FIFA World (http://www.nationalesl.com/br/fifaworld/news/250284/GO4FIFAWORLD-10-08-de-Novembro-Inscri-es-Abertas-/), que será realizada no sábado. A inscrição é gratuita.
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