Romarinho diz que Guerrero tentou reagir à invasão, mas não foi agredido
Mário Gobbi, presidente do Corinthians, disse que Guerrero foi “esganado” durante a invasão ao CT Joaquim Grava, no início do mês, mas o atacante negou. Segundo Romarinho, quem está certo é o jogador peruano.
“Tinha muita gente, mas não deu para ver ninguém. A gente estava na salinha do vestiário. O Guerrero viu, ele estava saindo para o quarto dele e todo mundo veio para cima. Ele estava indo para cima de todo mundo, aí o segurança segurou ele. [Ele] não foi agredido não”, disse o jogador, em entrevista à Band.
A participação de Guerrero é um dos mistérios sobre a invasão ao CT. No dia seguinte à confusão, Mário Gobbi disse que o atacante foi “esganado” por um grupo de torcedores. Até agora, porém, só o presidente falou sobre a agressão.
O relato dos funcionários do clube bate com o que diz Romarinho. Nos bastidores, a história contada é de que Guerrero viu o hotel do CT sendo invadido e saiu da área onde estava com medo de ser roubado.
Quando chegou a um local mais aberto, teria sido “enquadrado” pelos vândalos. Não se sabe, porém, o que aconteceu exatamente após o encontro.
Nesta segunda, Guerrero era aguardado no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção á Pessoa), da Polícia Civil, que investiga os acontecimentos no CT Joaquim Grava. O atacante prestaria depoimento sobre o caso, mas cancelou sua visita sem explicar os motivos.
*Atualizada às 13h46
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