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Felipão descansa no RS, mas acompanha mercado e cogitou vaga no São Paulo

Luiz Felipe Scolari, o Felipão, técnico do Palmeiras, em clássico contra o São Paulo - Marcello Zambrana/AGIF
Luiz Felipe Scolari, o Felipão, técnico do Palmeiras, em clássico contra o São Paulo Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Do UOL, em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e no Rio de Janeiro

27/09/2019 04h00

Após a demissão do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari aproveita os dias com a família em viagem pelo Rio Grande do Sul. Mas ainda está atento às movimentações do mercado nacional. Segundo apurou a De Primeira, o treinador descarta de prontidão qualquer ideia sobre aposentadoria. Chegou, inclusive, a ver com bons olhos a possibilidade de assumir o lugar de Cuca no São Paulo. O clube do Morumbi, porém, fechou negociação rápida com Fernando Diniz. Em outras oportunidades, com Juvenal Juvêncio na presidência, o Tricolor paulista demonstrou interesse no campeão da Copa de 2002, mas não houve avanço nas tratativas.

Felipão acreditava, inclusive, que poderia repetir pelo São Paulo no Brasileirão, com 17 rodadas pela frente, o desempenho que apresentou no Alviverde no ano passado. Em 2018, assumiu a equipe no decorrer da competição e a levou ao título. O técnico deixou o comando do Palmeiras no início deste mês, depois de derrota por 3 a 0 para o Flamengo e da eliminação da Copa Libertadores. (Por José Eduardo Martins)

Rusga com Leco faz São Paulo nem cogitar volta de Ceni

A saída de Cuca abriu espaço para especulações de técnicos no São Paulo ao mesmo tempo em que Rogério Ceni perdeu seu cargo no Cruzeiro. Ainda assim, o nome do ex-goleiro nem sequer fora cogitado até que Fernando Diniz fosse anunciado ao final desta quinta (27). O retorno do ídolo é rechaçado por causa de um rusga entre ele e o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. O atrito nasceu em julho de 2017, quando Ceni foi demitido do Tricolor paulista. Ele deixou o Morumbi sentindo-se traído, acreditando ter sido usado como "garoto-propaganda" da campanha eleitoral do dirigente.

O pai de Rogério, Eurydes Ceni, disse ao UOL Esporte na ocasião que o filho "dificilmente volta ao São Paulo com o presidente até 2020, [no mandato de Leco]". Recentemente, o hoje treinador reiterou que não voltaria em tal gestão. Rogério Ceni foi demitido pelo Cruzeiro ontem, um mês e meio após ter trocado o Fortaleza pelo time mineiro. Ele deixou o clube com aproveitamento de 33,3% (duas vitórias, dois empates e quatro derrotas) e está livre no mercado. (Por Arthur Sandes e José Eduaro Martins)

Ceni no Cruzeiro - Marcello Zambrana/AGIF - Marcello Zambrana/AGIF
Durou pouco a passagem de Ceni pela Toca da Raposa
Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Cruzeiro terá que pagar R$ 2 milhões a Rogério Ceni por demissão

A demissão de Rogério Ceni será cara para os cofres do Cruzeiro. O clube terá que desembolsar R$ 2 milhões por conta da rescisão contratual do treinador. O valor foi confirmado por uma fonte que esteve na reunião para acertar a quebra do contrato, na tarde de ontem. O pagamento do montante estava estabelecido no vínculo firmado pelo ex-goleiro com o presidente Wagner Pires de Sá, há quase dois meses. Ainda não houve acerto entre as partes em relação à forma de pagamento, mas o ex-comandante do time celeste não abrirá mão de receber o que tem direito por conta da rescisão unilateral do acordo. (Por Thiago Fernandes)

Atlético-MG quer usar premiação da Sul-Americana para quitar salários atrasados

Atlético-MG x Colón - Fernando Moreno/AGIF - Fernando Moreno/AGIF
Atlético-MG foi eliminado nos pênaltis para o Colón (ARG), mas conta com dinheiro da competição
Imagem: Fernando Moreno/AGIF

O Atlético-MG prometeu quitar os salários devidos ao elenco com a premiação que receberá ainda hoje por conta da participação na Copa Sul-Americana 2019. A De Primeira consultou fontes ligadas a pelo menos três jogadores e apurou que a membros da diretoria mandaram essa mensagem. Na última terça-feira (24), esta coluna divulgou que há um mês de atraso no pagamento da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e até dois meses de direitos de imagem. (Por Thiago Fernandes)

Moreira Salles se afastam contra imagem de 'pais do projeto' no Botafogo

Os irmãos João e Walter Moreira Salles tomaram a frente e encomendaram uma pesquisa para viabilizar o futebol do Botafogo como uma empresa. Após a conclusão do estudo, com o projeto caminhando para o clube revolucionar sua administração, os bilionários decidiram dar um passo atrás. O objetivo de João e Walter é evitar a fama de "pais do projeto", no qual se deposita hoje muita esperança. Isso porque, para sustentar tanta esperança, vários investidores precisam injetar dinheiro no clube. O Botafogo entendeu o recado. Na última reunião do conselho deliberativo vários cartolas aproveitaram para agradecer aos irmãos pela ajuda com os primeiros passos. Para se ter uma ideia, ainda não há a confirmação que os empresários e cineastas, acionistas do Itaú Unibanco, colocarão grana no Alvinegro. (Por Bernardo Gentile)

Arthur e empresário não se acertam e caso tem dois processos em curso

Jorge Machado, empresário e ex-representante de Arthur, procurou o volante em busca de um acordo para encerrar o processo por difamação que foi iniciado após inquérito na Delegacia de Repressão aos Crimes Digitais. Apesar da tentativa, não houve acerto entre as partes. Com isso, continua tramitando na Justiça do Rio Grande do Sul a ação do jogador do Barcelona contra o agente. Por outro lado, Machado mantém demanda na Fifa contra o jogador pedindo indenização pelo rompimento de vínculo, decisão tomada pelo atleta em maio deste ano, quando já estava na Catalunha. O meio-campista é hoje representado por André Cury. (Por Jeremias Wernek)