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Palmeiras vibra com MP na discussão sobre final e ainda pode ir ao STJD

Jogadores de Palmeiras e Corinthians na decisão polêmica; clube alviverde comemorou entrada do MP no caso - THIAGO BERNARDES/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
Jogadores de Palmeiras e Corinthians na decisão polêmica; clube alviverde comemorou entrada do MP no caso
Imagem: THIAGO BERNARDES/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

20/04/2018 04h00

A diretoria do Palmeiras comemorou a entrada do Ministério Público nas investigações sobre uma suposta interferência externa na final do Paulista. "Agora é caso de polícia" era a frase mais ouvida entre conselheiros após a notícia. O clube também enviou mais documentos ao TJD para análise antes da decisão final, que deve ser dada semana que vem.

Além disso, o Palmeiras ainda poderá correr para outros caminhos caso não consiga a vitória no TJD. O primeiro deles é dentro do próprio tribunal, com um recurso ao Pleno, em São Paulo. A outra, e considerada última instância, seria tentar o STJD (Superior Tribunal ed Justiça Desportiva), no Rio de Janeiro. (Por Danilo Lavieri)

São Paulo discute futuro de Lucão, que pode voltar

Lucão está com o seu futuro indefinido. Emprestado ao Estoril, o zagueiro tem vínculo com o clube português somente até o fim da temporada europeia, em junho. No entanto, os dirigentes portugueses ainda não procuraram os representantes do jogador ou o São Paulo para discutir a renovação do acordo. Por isso, o empresário do atleta, Jeferson Silva, e a diretoria tricolor já estudam qual será o destino do defensor.

Considerado uma promessa das categorias de base, o zagueiro, de 22 anos, não teve muitas oportunidades para mostrar serviço no Velho Mundo - disputou oito partidas na temporada. Como tem contrato com o São Paulo até junho de 2019, não está descartado o retorno ao Morumbi. Alvo de críticas do público, ele deixou o clube após declarações que mostraram a sua insatisfação com parte da torcida, no ano passado. (Por José Eduardo Martins)

São Paulo e Adidas discutem adiantamento financeiro

O São Paulo só passará a usar os produtos fabricados pela Adidas a partir de julho deste ano, mas já pode contar com um suporte da marca alemã nas próximas semanas. Clube e empresa estão finalizando o contrato que terá cinco temporadas de validade e podem acertar um adiantamento financeiro na assinatura do vínculo. A ideia da Adidas não é pagar luvas ou uma bonificação, mas sim antecipar uma parcela do que será investido no Tricolor. O valor é mantido em sigilo por enquanto. A diretoria são-paulina ainda analisa se aceitará a oferta ou se deixará o contrato intacto até ele começar a vigorar. Se topar, pesará o fato de estar sem a verba de fornecimento de material esportivo prevista em orçamento desde novembro, quando ocorreu o rompimento com a Under Armour. (Por Bruno Grossi)

Corinthians: Queda de TV e vendas explicam déficit

O Corinthians fechou 2017 com deficit de R$ 35 milhões depois de encerrar o ano anterior com superávit de R$ 31 milhões. De acordo com o balanço divulgado pelo clube, a receita ligada aos direitos de transmissão é a grande vilã das contas alvinegras na temporada passada. O valor caiu de R$ 230 milhões para R$ 146 milhões. Outra queda acentuada foi nos repasses de direitos federativos. Em 2016, o Corinthians arrecadou R$ 144,4 milhões com a venda de jogadores do time campeão brasileiro do ano anterior. No ano passado, o chegou a R$ 97,8 milhões. Para o ex-diretor financeiro do clube, Emerson Piovezan, que deixou o posto no fim do ano passado, a falta de patrocínio também afetou. "Teve uma redução. Ficamos sem máster e ficou difícil", disse ele. (Por Diego Salgado)

Cruzeiro e Mineirão ficam perto de acordo por dívida

A Minas Arena, gestora do Mineirão, espera resolver a pendência referente à dívida de aproximadamente R$ 20 milhões do Cruzeiro com a empresa. O valor é correspondente aos últimos cinco anos de contrato do clube com a concessionária - 2013 a 2017. Há uma rodada de negociações prevista para maio e a ideia é discutir uma forma de pagamento. Para jogar no Mineirão, a Raposa paga entre R$ 115 mil e R$ 200 mil. O montante é referente às taxas de serviço impostas em contrato. Desde que a atual diretoria assumiu o time, em janeiro deste ano, o valor voltou a ser pago. (Por Thiago Fernandes)

Cruzeiro negocia patrocínio e intercâmbio na China

O Cruzeiro abriu negociações para uma parceria envolvendo patrocínio e intercâmbio de atletas na Toca da Raposa I. A ideia é que uma empresa chinesa associe a sua marca ao clube e também que jovens oriundos do país viajem ao Brasil para treinar nas divisões de base da equipe. Há um acordo semelhante com garotos do Cazaquistão. A parceria com os cazaques rende cerca de 500 mil euros anuais aos cofres da agremiação. Marco Antônio Lage, vice-presidente executivo, é o responsável por conduzir as conversas com os asiáticos. (Por Thiago Fernandes)