Rodrigo Mattos

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CBF debate implantar impedimento semiautomático no VAR do Brasileirão

A CBF tem discutido com a empresa de tecnologia do VAR do Brasileirão a implantação da linha de impedimento semiautomático, usada na Copa do Mundo. A utilização desse mecanismo vai depender do custo e da capacidade de instalação de infraestrutura em estádios nacionais.

A empresa responsável pelo VAR brasileiro é a Hawk-Eye. Trata-se da mesma firma que fornece a tecnologia para a Fifa e para Uefa, usadas na Copa do Mundo e na Champions League.

"A gente está levantando a possibilidade de utilizar. Tirar da mão do humano", contou o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme.

A questão do custo é por ser em euros. Por exemplo, seriam necessárias 12 câmeras extras em cada estádio. E já há questões de infraestrutura em determinadas arenas.

Estádios menores como o Nabizão, do Red Bull, e São Januário, do Vasco, têm limitações de instalações de câmeras. Isso explica, por exemplo, a baixa qualidade de imagens do VAR do jogo entre Flamengo e Red Bull.

Apesar disso, Seneme ressaltou que a linha de impedimento do VAR brasileiro é confiável. Na sua versão, não houve nenhum erro da linha nas competições nacionais deste ano. "Se houve erro, foram dois no ano passado", disse.

A linha de impedimento é certificada pela Fifa, como são todas as que operam o VAR.

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