Rodrigo Mattos

Rodrigo Mattos

Siga nas redes
Só para assinantesAssine UOL
ReportagemEsporte

Clubes brasileiros gastaram o triplo e fizeram a limpa em mercado argentino

Os clubes brasileiros investiram o triplo dos times argentinos com contratações de jogadores do exterior no mês de janeiro de 2024. É o que mostra o relatório da Fifa de transferências de atletas no período.

Não por acaso houve um verdadeiro avanço de equipes nacionais sobre jogadores das agremiações argentinas. O Flamengo contratou De La Cruz, o Palmeiras, Aníbal Moreno, o Corinthians, Rodrigo Garro, e o Vasco, Sforza. Isso tudo durante a janela de inverno.

No total, os clubes brasileiros gastaram US$ 122 milhões (R$ 605 milhões) com transferências no mês de janeiro. Esse valor representa quase o dobro dos R$ 345 milhões de investimento no mesmo período do ano passado.

Já os clubes argentinos investiram US$ 41 milhões (R$ 202 milhões). Também houve um crescimento em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de US$ 16 milhões.

Com isso, o Brasil esteve na quinta posição entre os países que mais contrataram no mês, enquanto habitualmente acaba os anos inteiros entre 10o e 13o. Obviamente, há um peso no fato de a temporada brasileira começar no início do ano e, portanto, as equipes tarem em fase de montagem de time.

Em relação à venda de jogadores, o Brasil teve também uma vantagem sobre os argentinos. Foram R$ 1,240 bilhão em jogadores vendidos contra R$ 539 milhões de nossos vizinhos continentais. A diferença, no entanto, é menor do que no caso de investimentos. E, considerando os números anuais, os países ficam mais próximos em vendas.

O maior investimento de times brasileiros é mais explicado por fatores externos à venda de atletas. Os clubes mais ricos do país têm receitas superiores aos argentinos. E o Brasil vive a era das SAFs, com clubes como Botafogo, Vasco e Red Bull Bragantino investindo acima da sua geração de receita.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Deixe seu comentário

Só para assinantes