CBF já traça perfil para o comando da seleção caso decida pela saída de Pia
A permanência da técnica Pia Sundhage no comando da seleção brasileira feminina está em avaliação após a CBF constatar falhas em seu trabalho na Copa 2023, na qual foi eliminada na 1ª fase. Caso opte por uma mudança, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, não pretende tirar nenhum profissional que esteja trabalhando em algum clube brasileiro.
Trata-se da mesma postura com a seleção masculina quando o dirigentes não quis fazer proposta para um treinador de time brasileiro sem ouvir o próprio clube. Acertou-se com o Fluminense antes de anunciar Fernando Diniz como interino até a chegada do italiano Carlo Ancelotti.
No momento, a preferência na CBF é por outra mulher para o cargo de técnica da seleção feminina, mas isso não é uma obrigação. Na realidade, há uma consciência na confederação que a maioria dos treinadores na Copa eram homens, isto é, não haveria uma questão se fosse um escolhido.
Desta forma, nomes como Arthur Elias, do Corinthians, Rosana Augusto, do Red Bull, e Emily Lima, ex-técnica da seleção e atualmente na seleção do Peru, são bem vistos na confederação.
No caso de Elias, há uma ponderação de que o Corinthians conta com o melhor elenco do país. Então, seus resultados são também um reflexo desta realidade. A questão é que pelo dois desses nomes são de técnicos com clube.
A decisão sobre a permanência de Pia vai ser tomada quando a técnica voltar ao Brasil de viagem à Suécia. Antes disso, Ednaldo pretende ouvir um grupo de jogadoras da seleção para entender como viram o trabalho feito durante o Mundial.
Além da técnica Pia, há uma avaliação sobre a supervisora da seleção, Ana Lorena Marche. Há um incômodo na CBF de que não foi deixado planejamento para o jogo pós-Copa, na data Fifa de setembro. Havia uma possibilidade remota de jogo com o Uruguai, mas é bem possível que nem ocorra esse amistoso.
Reportagem
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