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Gabigol ensaia saída do Fla pela porta dos fundos

A esta altura do campeonato pouco importa se Gabriel Barbosa tinha ou não algo a temer naquele exame anti-doping, no Ninho do Urubu, na manhã do dia 8 de abril de 2023, um sábado - dia seguinte às conhecidas baladas das sextas-feiras que o jogador tanto adora.

Com sua atitude arrogante, irresponsável e antiprofissional, ele mereceu a punição e expôs o Flamengo à vergonha de ter mais um ídolo suspenso (antes dele, fora Paulo Guerrero, com a história do chá de coca), provocando um desfalque importante no elenco, numa temporada em que o clube busca se recuperar de um ano inteiro de frustrações e vexames.

Haja o que houver, Gabigol ficará na história do clube rubro-negro, como autor dos gols de duas Libertadores e de muitos outros tentos importantes nas campanhas de dois Brasileiros e uma Copa do Brasil - fora Estaduais, Supercopas do Brasil e Recopa Sul-americana.

Um currículo assim não se apaga. Mas não merece também uma saída pela porta dos fundos do Ninho do Urubu, como a que se anuncia. Gabriel é culpado por sua arrogante irresponsabilidade? Sim. Mas e os dirigentes do Flamengo que não souberam domá-lo nesse e em tantos outros episódios? Pena que não podem ser igualmente suspensos por uns quatro anos...

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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