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Campanha irretocável leva Flamengo a voltar a ganhar taça

Houve um tempo em que a Taça Guanabara era uma competição isolada e importante no calendário do futebol do Rio. Aos poucos foi sendo esvaziada e passou a fazer parte do Campeonato Carioca, como primeiro turno, no tempo em que havia dois (e o título era disputado entre os campeões de cada um).

Hoje em dia, esportivamente, até pelo fato de acabar imediatamente antes das semifinais e da final do Estadual, significa muito pouco. Mas para o Flamengo este ano, teve valor. Em termos psicológicos. Afinal, há 490 dias, o rubro-negro carioca não levantava um troféu. E disputou sete em 2023, ano seguinte ao que vencera a Copa do Brasil e da Libertadores. Haja frustração!

A vitória por 3 a 0, sobre o Madureira, com direito a grande atuação de Arrascaeta, golaço de Pedro e cobrança de falta magistral de Léo Pereira, apenas coroou uma campanha irretocável em termos de números, ainda que muitas vezes sem o brilho esperado, diante dos craques que tem no elenco.

Com Tite no banco e os titulares em campo, o Flamengo não sofreu nem sequer um gol no Estadual. Sofreu um, com os reservas, numa falha de Noga. A defesa menos vazada no Carioquinha, depois da rubro-negra, é a do Fluminense, de Fernando Diniz, que sofreu oito - e ainda tem um clássico a fazer, contra o Botafogo.

Seu ataque também é disparado o melhor da competição: balançou a rede 23 vezes, contra 16 de Nova Iguaçu e Vasco e 15 de Fluminense e Botafogo (que ainda jogam uma vez). Seu saldo de gols é de 22 e o mais próximo é o do Fluminense, com oito. Os números são gritantes.

O atual campeão da Libertadores e da Recopa Sul-americana, o time dirigido por Fernando Diniz ainda parece ser a equipe mais pronta do Rio. Mas o Flamengo de Tite já não é mais um bando à procura de uma forma de jogar. A reta final do Carioquinha promete.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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