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Corinthians paga por escalação de atletas que não podem ser titulares
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A derrota por 4 a 0 para o Peñarol nesta quinta (13), pela Sul-Americana, foi didática para o técnico Vagner Mancini.
Se ele ainda não sabia, aprendeu nesta noite que o Corinthians não tem hoje um time reserva quase completo confiável.
Ou seja, o treinador não pode se dar ao luxo de poupar tantos jogadores pensando no Paulistão.
Outra lição que o vexame deu ao técnico: Fábio Santos e Jô não têm mais condições de jogar pelo alvinegro. Lentos, chegam quase sempre atrasados na bola, pouco produzem. Mais atrapalham do que ajudam.
Mancini é bem rodado e deveria saber que ninguém ganha vaga na equipe com currículo.
Não são apenas os dois veteranos que não dão conta do recado. Bruno Méndez, Xavier e Camacho também não se mostram confiáveis para serem titulares.
Mancini talvez teria poupado os torcedores corintianos do vexame no Uruguai se tivesse entendido que alguns jogadores de seu time titular, que já não é uma maravilha, não poderiam ser poupados.
É, principalmente, o caso de Piton, que entrou no segundo tempo. Se ele viajou e participou de parte do jogo, será que teria seu rendimento prejudicado na semifinal do Paulista, prevista para domingo?
Mancini errou na estratégia, e a história do Corinthians pagou o preço. Claro, o atual presidente, Duilio Monteiro Alves, que era diretor de futebol e tem suas digitais na montagem do time, também possui participação no vexame.
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