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Oscar Roberto Godói

Será que os árbitros vão cumprir e exigir que novas regras sejam cumpridas?

Leonardo Gaciba, chefe da Comissão de Arbitragem da CBF - reprodução/CBF
Leonardo Gaciba, chefe da Comissão de Arbitragem da CBF Imagem: reprodução/CBF

26/04/2019 13h08

Vai começar o Brasileirão-2019 e com ele veremos muitas novidades. Além das caras novas em clubes antigos e rostos conhecidos mudando de uniformes, temos comando diferente na CBF e na arbitragem nacional e mudanças nas regras do futebol. O VAR, que já não é novidade, será utilizado desde o início da competição.

Tudo isso será suficiente para um campeonato sem reclamações contra os árbitros? Claro que não. Quem elegeu Rogério Caboclo para presidente da CBF foram os clubes e federações, e muitos dirigentes eleitores sentem-se no direito de pedirem cabeça de árbitro como troca de favores.

Leonardo Gaciba terá muito trabalho para impor sua filosofia e metodologia de trabalho no comando da Comissão de Árbitros. Não será da noite para o dia que os árbitros se sentirão seguros e com respaldo para apitarem com independência. Gaciba precisa ficar livre de Sergio Correia e seus tentáculos o mais rápido possível.

Quando a Fifa adota as alterações nas regras aprovadas pelo Ifab, visa melhorar o comportamento dos jogadores, aumentar o tempo de jogo e tornar uma partida de futebol mais atraente. Desde que o árbitro faça com que as regras sejam cumpridas.

O jogador substituído deverá deixar o campo no ponto mais próximo de uma das linhas que demarcam o campo, nada dessa frescura de atravessar o campo todo para cumprimentar o substituto.

Os membros da comissão técnica podem ser advertidos ou expulsos com os cartões amarelo ou vermelho. Se o árbitro não conseguir identificar o infrator, o técnico será o punido.

Nas cobranças de faltas ou tiros de meta a favor da equipe defensora, dentro da sua própria área, a bola estará em jogo e poderá ser disputada assim que for movimentada, mesmo que não tenha saído da área penal (grande).

Bola ao chão terá apenas um jogador da equipe que estava com a posse da bola quando o jogo foi interrompido. Se for dentro da área a bola ficará com o goleiro.

A regra 12 continuará dando o que falar. Muda-se intenção (mental) para resultado (físico). Pune-se mão ou braço deliberados ou não. Também haverá maior rigor para punir os atacantes que marcarem um gol ou levarem vantagem com um toque de braço ou mão.

Olha que interessante o texto: não deverá haver punição quando um jogador cai e sua mão/braço está entre o corpo e o chão para apoio.
Jogadores adversário deverão ficar a um metro de distância da barreira. O goleiro deverá estar sobre a linha do gol e poderá ficar com apenas um pé sobre a linha no momento que um pênalti for chutado.

Será que os árbitros vão cumprir e exigir que as regras sejam cumpridas?

Oscar Roberto Godói