Menon: Medíocre classificação do São Paulo, pior que o Aparecidense

O São Paulo está classificado para a segunda fase da Copa do Brasil, após um empate por zero a zero. Cumpriu sua obrigação. Passou com nota 5.

Os números podem desmentir minha afirmação. Pode-se dizer que o São Paulo chutou 24 vezes no gol, oito no alvo. E que teve 69% de posse de bola.

Mas, amigos, o rival era o Campinense. Um torcedor do São Paulo que comemora uma classificação com empate sem gols contra o Campinense, realmente está esquecido do que seu time significa.

Está normalizando a mediocridade.

Só para contextualizar. Em novembro do ano passado, o Campinense disputou o título da Série D com o Aparecidense. Ficou em segundo. Perdeu em casa, por 1 x 0 e depois, empatou por 1 x 1 em Goiás.

O São Paulo não conseguiu fazer o que o Aparecidense fez há 100 dias.

Rogério diz que o São Paulo sente dificuldades contra times que se fecham.

Vamos analisar:

1) É verdade. Foi assim contra Ituano e São Bernardo. Então, se a doença foi diagnosticada, está na hora de descobrir o remédio. O time tem bons jogadores e o treinador precisa fazer com que renda

E não vai melhorar se ele colocar Marquinhos aos 48 do segundo tempo.

Outro erro de Rogério foi desmanchar a parceria Sara e Reinaldo pela esquerda. Rendiam bem. E Alisson é apenas esforçado. Não cria nada.

2) Se um time se fechar bem e tiver um bom contra-ataque (ao contrário do Campinense) uma derrota vai acontecer.

3) É perigoso achar que o São Paulo vai se dar bem contra times que saíam para o jogo. Dá para encarar um Flamengo, Palmeiras, Corinthians ou Galo? Nem jogadores talhados para contra-ataque o São Paulo tem.

Empatar com o Campinense não é bom. É, no máximo, medíocre. Médio. Regular. Como o trabalho de Ceni.