Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Adeus, Roberto Petri, o descobridor de Muricy
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Torneio Dente de Leite.
Valtinho, Muricy, Colonese, Ministrinho e Vitor Hugo.
Um ataque de garotos de 12 anos, repetido por todo são-paulino. Seria do time de cima por anos.
Não foi. Apenas Muricy, genial, e Valtinho chegaram lá.
Um campeonato que marcou época.
Por trás de tudo, sonhos e revelações estava o jornalista Roberto Petri.
O ranzinza do bem.
Trabalhei com ele no Popular da Tarde.
Meu primeiro emprego.
Nós dividíamos a mesa. Ele ia de manhã e escrevia a coluna Petrificado. Muita opinião. E informação. Sabia muito de futebol argentino, em uma época pré internet. Um precursor.
Um dia, chego ao jornal e ele ainda estava lá. Na "nossa" mesa. Mandou - não pediu - que eu me sentasse. E falou.
"Tenho lido suas matérias. Gosto muito. Você tem futuro".
Muito obrigado.
"Quero falar de outra coisa. Entrego a mesa limpinha, sem nada pra te atrapalhar. E recebo uma bagunça, cheia de papel, uma zona, Simon. Assim, não dá".
Prometi que não aconteceria mais. Cumpri.
Nunca esqueci o elogio do ranzinza do bem. O primeiro que recebi na minha vida de jornalista.
Vai em paz, Petri.
A gente continua por aqui, tentando petrificar.
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