Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Luxemburgo, Cruzeiro e o abraço dos afogados
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Cruzeiro é o Rei de Copas, como escreveu o grande jornalista Alexandre Simões. O maior de Minas - uma simples visita à sala de troféus - comprova a afirmação. Um dos maiores da América.
Luxemburgo é um grande treinador. Para mim, ao lado de Telê, um dos mais brilhantes na gloriosa história do glorioso futebol brasileiro.
Os dois se encontram novamente, após seis anos. A situação de ambos é terrível. O Cruzeiro, na zona de rebaixamento na Série B, recorre a um treinador que, em seu último trabalho não conseguiu evitar a queda do Vasco da A para a B.
A rotina do Cruzeiro, tantas vezes campeão, é lutar para não cair. No ano passado, recorreu a Felipão.
A rotina de Luxemburgo, tantas vezes campeão, é lutar para que grandes times não sejam rebaixados. Foi assim com o Vasco, na temporada passada.
O acesso do Cruzeiro, pelas mãos de Luxa, poderia ser um reinício para ambos.
Não será. A luta é para não cair. Ambos estão em outro patamar. Bem abaixo do que já fizeram. Um abraco de afogados, que poderá levar o Cruzeiro para a C e Luxemburgo não sei para onde.
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