Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
São Paulo precisa de um centroavante com fúria
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Gino Orlando é o segundo maior artilheiro da história do São Paulo, com 232 gols, dez a menos que Serginho Chulapa. Meu pai contava que um dos seus gols terminou com Gino desacordado, com uma cabeçada na trave, o que o deixou desacordado por alguns minutos.
Exagero? Lenda? Talvez. Mas baseado em uma característica real. Gino tinha a fúria dos centroavantes. A santa loucura de meter a cabeça na trave, no pé do beque...
O São Paulo não tem e precisa de um jogador assim. O jogo contra o Mirassol deixou claro e evidente.
Vitor Bueno está sendo treinador por Hernan Crespo para ser centroavante. Portou-se a contento no gol de empate. Disputou com o zagueiro e foi premiado com um gol contra.
E depois? Fez boas jogadas, chutou de longe, mas teve duas chances dentro da área. Faltou a fúria, como definiu muito bem o André Plihal.
Precisa entrar para meter um pontapé na bola. Para furar a rede. Ele, que é um jogador técnico, não conseguiu.
E não é só ele. Pablo também não tem o sangue quente, o ódio da bola. E Luciano, aguerrido e técnico, tem jogado fora da área. Eder é ponta.
O São Paulo precisa de centroavante.
Centroavante custa caro.
O São Paulo não tem dinheiro.
Que Vitor Bueno melhore!
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