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REPORTAGEM

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Mancini não pode comandar renovação do Corinthians

18/02/2021 12h17Atualizada em 18/02/2021 13h42

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Duas notícias que parecem desconexas, mas que se unem em um grito de alerta aos clubes brasileiros.

1) Sampaoli vai deixar o Galo.

2) Mancini vai comandar renovação no Corinthians.

Comecemos por Sampaoli. Pediu e recebeu mais de 20 jogadores. O Galo gastou um dinheiro enorme. E como não gastaria, com a dupla Sampaoli e Mattos? Só para ter uma ideia: contratou Marrony e depois Sasha e depois Vargas.

Agora, depois de levar o time no máximo só terceiro lugar (pode ser quinto), Sampaoli se vai e o clube fica com elenco inchado e caro.

E o Corinthians?

Depois de o Mancinismo haver iludido a tigrada, veio a realidade. O clube vai fazer uma renovação para escolher os 26 inscritos para o Paulistão.

E quem vai decidir quem fica, quem vai e quem volta? Mancini? E quem garante que ele será o treinador no Brasileirão?

Nem o Galo, nem o Corinthians e nem clube algum deve dar poder ilimitado para treinadores. O trabalho de definição de elenco deve ser conjunto e deve levar em consideração as necessidades estruturais do clube.

Se o treinador não confia em determinado jogador e o clube vê nele a possibilidade de uma venda futura, por que a prevalência da ideia do clube deve ser tratada como uma imposição?

Vamos lembrar do Cuca? Estava no São Paulo e pediu a contratar de Calazans. E o escalou apenas em 45 minutos. Depois, Cuca foi embora. Pergunta se ele levou Calazans para o Santos?

Não, né?