Topo

Menon

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Crespo demonstra respeito e amor ao futebol

17/02/2021 13h54Atualizada em 17/02/2021 14h25

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Hernán Crespo continua sendo uma incógnita. Lógico, nem começou a trabalhar ainda. Mas sua entrevista foi muito boa. Demonstrou coerência e fidelidade a um estilo de jogo.

E respeito.

Ao clube, deixando claro uma obviedade: o grande é o clube e não ele. Ele é que se sente agradecido e feliz por estar no clube.

A Fernando Diniz, a quem elogiou o trabalho. Ao Brasileirão e jogadores, falando da possibilidade (quimera?) de título. E ao Paulistão, torneio que elogiou, negando ser um espaço para experiências. Na verdade, ao falar isso, está demonstrando novamente respeito ao clube. É preciso vencer.

Como?

Ele acredita em várias formas. Escolheu a sua, com a bola longe de seu arco. Assim, é mais fácil chutar lá e não ser "chutado" cá. Parece simples, mas é difícil. Precisa de tempo para ser implantado. Precisa de paciência. Haverá? É o desafio.

E o que mais gostei na entrevista foi quando ele explicou a essência de seu estilo. É aquilo que, desde os tempos de criança, nos faz gostar de futebol.

Futebol não pode ser complicado. Precisa manter o lado lúdico das peladas infantis. Como no texto de Eduardo Galeano: "ganamos, perdimos, pero no divertimos".

Ele, que logo foi para a base do River, ou eu, o maior perna de pau já visto em Aguaí, vocês que estão lendo, gostamos do mesmo: diversão, drible e gols, muito gols.

É nossa paixão, não? Eu, não sei vocês, acrescento um zagueiro botinudo e um volantão com cara de mau.