São Paulo escala Muricy e Paulinho da Viola para ajudarem Fernando Diniz
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Um gênio da raça e um treinador com história gigante no clube são as armas da diretoria do São Paulo para ajudar Fernando Diniz a enfrentar a turbulência que, enfim, chegou ao São Paulo, com contusões, suspensões, expulsão, briga de Diniz com Tchê Tchê e uma partida sem caráter contra o Bragantino.
Paulinho da Viola é a inspiração, com seus versos antológica: "faça como o velho marinheiro, que durante o nevoeiro, leva o barco devagar"
A ordem é evitar turbulência.
A execução fica a cargo de Muricy Ramalho. Ele tem conversado bastante com Diniz a respeito do momento atual. Nada de cobrança, apenas apoio e tranquilidade.
A análise é a seguinte: o time é líder e chegou à liderança baseando-se em uma ideia de jogo que não pode ser questionado na fase final. A saída com jogo apoiado é a essência do jogo de Diniz. Para que mudar?
Quando outros diretores falam com Diniz, o assunto é o futuro e não o presente. Mais uma forma de dar apoio.
Diniz e Tchê Tchê não serão questionados pela briga. A diretoria considera que tudo foi resolvido entre eles e reavivar o assunto só fará mal ao projeto do título.
A maneira "pouco ligada" como o time entrou em campo contra o Bragantino também é bem assimilada. Quem acompanhou a viagem, viu a preleção e a conversa antes do jogo, garante ter presenciado um time comprometido com a vitória e com o título.
A explicação não existe, além do jargão: é futebol, levou um gol em três minutos, depois mais um, reagiu e levou o terceiro. Nada além.
A diretoria acredita que o Flamengo já passou por quatro de seus seis "jogos fáceis" e que a vantagem não diminuiu. Está atenta ao jogo contra o Inter, que ressurgiu.
E faz contas. Se, após os jogos contra Santos, Furacão e Inter - considerados muito duros - a distância ainda for de seis ou sete pontos, tudo ficará mais fácil.
Então, nada de ondas bravias ou ansiedade. A hora é de tranquilidade e confiança. No treinador, no seu método de trabalho e na gordura acumulada até agora.
Vejamos se vai dar certo ou se um chacoalhão poderia ter feito mais.
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