Galo forte e vingador voa alto, com ajuda de Cássio
Foi um massacre. O placar foi pequeno. O Galo saiu perdendo por 2 x 0 e virou para 3 x 2. Poderia ter feito muito mais.
Poderia ter feito porque tentou fazer. O tempo todo, menos no acréscimo do segundo tempo, quando houve um sufoco corintiano, baseado em chuveirinhos.
É impressionante a intensidade do Galo. Ataca a bola do adversário incessantemente. Não dá sossego. E continua assim, depois de conseguir alguma vantagem.
Os brasileiros precisam aprender.
O Corinthians saiu na frente com gol do infalível Jô após falha de Guga. E teve o segundo, com uma linha de passe que terminou em Araos.
O Corinthians vencia por 2 x 0, mas o domínio era do Galo, com Keno de um lado e Marquinhos do outro. Cássio fez duas belas defesas.
Sampaoli colocou Hyoran e o jogo mudou. Ele alternou jogadas e o Galo passou a ter jogadas também pelo meio.
O domínio era grande. E Cássio ajudou. Falhou nos dois primeiros gols. Ambos de Hyoran.
E no terceiro, a trave que o havia ajudado no primeiro tempo, virou-lhe as costas e como um político oportunista juntou-se a Natan e decretou a virada.
O Galo é pura diversão. Vale a pena ver. Não tem o tal equilíbrio de Tite e é pura adrenalina.