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Menon

Cafu armou arapuca para o São Paulo

04/05/2020 04h00

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Cafu foi um jogador espetacular. Um touro veloz pelo lado direito do campo. Muito importante nos dois títulos mundiais do São Paulo. Deixou o clube de uma maneira feia, participando de uma arapuca montada pela Parmalat

Em janeiro de 1995, ele foi para o Zaragoza. No contrato, havia uma cláusula que liberava sua volta para um rival paulista apenas no caso do pagamento de uma multa.

Simples: pagou, está liberado.

A Paramalat o contratou cinco meses depois. Para deixá-lo no Palmeiras, precisaria pagar a tal multa. Como não queria, deixou-o no Juventude, por um mês. Fez dois jogos e foi para o Palmeiras.

Estava feita a ponte. Se é que já não estava feita desde a ida para o Zaragoza.

O São Paulo foi enganado com anuência e participação de Cafu. Na época, ele dizia que não sabia de nada, que era tudo com seu empresário.

O São Paulo recorreu à Fifa. A Parmalat perdeu o caso e foi obrigada a pagar 1 milhão de dólares para o São Paulo. José Carlos Brunoro, diretor da entidade, disse que daria a esmola que o São Paulo estava precisando.

Um desrespeito muito grande, com clara participação de Cafu.

Eu acho estranho o São Paulo prestar várias homenagens a Cafu. Houve um jogo de Libertadores em que ele foi convidado a ir ao vestiário falar algumas palavras aos jogadores, antes do início da partida.

Enfim, cada um tem o ídolo que merece.